Manifestação acontece, principalmente, nos primeiros anos de vida da crianças
O aumento do número de casos de todos os tipos de alergias tem preocupado pais e médicos. Os casos incluem a asma (alergia respiratória), a dermatite atópica (alergia de pele) e as alergias alimentares. A teoria que existe por trás desse aumento é que fatores ambientais foram responsáveis por isso. Uma das teorias fala que as nossas bactérias protetoras foram desaparecendo aos poucos.
A presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) e gastroenterologista, Cristina Targa Ferreira, explica que existem dois tipos de alergias alimentares: as que ocorrem imediatamente após o contato com a proteína alergênica – alergias imediatas ou IgE mediadas – que geralmente cursam com urticária e sintomas de pele e as alergias tardias ou não-IgE mediadas, que cursam com sintomas gastrointestinais, como cólicas, diarreia, sangue nas fezes, vômitos e dor abdominal. Hoje, só existem exames para as alergias imediatas. Para as alergias gastrointestinais, não existem exames.
– Nas alergias gastrointestinais, o diagnóstico é feito excluindo a proteína do leite e depois que a criança apresentar melhora, deve-se desencadear, ou seja, colocar o leite de novo para comprovar que á alergia mesmo. Então, a criança tira o leite e derivados, melhora, e depois testa para ver se era isso mesmo. Quando o bebe está sendo amamentado quem deve tirar leite e derivados da dieta é a mãe – explica.
O tratamento é excluir, por um tempo, a proteína do leite. Esse tempo depende do tipo de manifestação que o paciente apresenta. Os mais alérgicos ficam mais tempo sem leite. As colites alérgicas, que são tão comuns, isto é aquela criança que apresenta sangue nas fezes deve ficar os 6 primeiros meses de vida, em geral.
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