Nova suspeita é investigada pela Polícia Civil no caso do bebê esquartejado em Cachoeirinha

A investigação no caso da descoberta de um corpo esquartejado de bebê ocorrida na manhã de sexta-feira passada, 23 de agosto, em Cachoeirinha, foi intensificada pela Polícia Civil. A partir desta segunda-feira, 26 de agosto, o nome de uma nova suspeita está sendo checado pela equipe da 2ª DP sob comando do delegado Maurício Barison Barcellos. No entanto, ele observou ser ainda prematura a convicção de que se trata da mãe da criança. “Ainda não é consistente”, justificou.

Os laudos do Instituto-Geral de Perícias estão sendo aguardados pelos policiais civis e podem esclarecer, por exemplo, se o bebê morreu antes ou depois do esquartejamento feito provavelmente com um objeto cortante, como uma faca. Os agentes da 2ª DP de Cachoeirinha estão realizando inúmeras diligências, como a busca de imagens de câmeras de monitoramento na região e entorno do bairro Marechal Rondon, onde ocorreu o esquartejamento do bebê.

O delegado Maurício Barison Barcellos revelou que estão sendo solicitadas “a lista de gestantes do município e também de Gravataí”. Os agentes estão percorrendo as ruas do bairro Marechal Rondon. “Estamos conversando até com moradores de rua e usuários de drogas, inclusive nos bairros próximos”, acrescentou. Postos de saúde, hospitais e clínicas, entre outras, foram procuradas pelos policiais civis.

Qualquer informação pode ser repassada gratuitamente aos telefones 191 da Polícia e 181 da Secretaria da Segurança Pública do Estado, além do 3469-1359 da 2ª DP e do 3470-1122 da 1ª DP, ambos em horário comercial. O plantão 24 horas da 1ª DP atende pelo telefone 3470-6122. O delegado Maurício Barison Barcellos destacou que as informações podem ser encaminhadas mesmo sob anonimato.

Relembre o caso

Na última sexta-feira, 23 de agosto, por volta das 10h30min, os moradores da rua estranharam os latidos de cerca de dez cachorros fora do normal na rua Bélgica. Após dispersarem a pequena matilha, eles encontraram partes do corpo da criança. A Brigada Militar e a Polícia Civil foram então acionadas.

Em um terreno com uma construção abandonada, os policiais militares e civis localizaram dentro do prédio uma sacola e algumas partes desmembradas da criança junto com indícios de placenta e roupas ensanguentadas. Todo o material foi recolhido para exame pelo IGP que deve confirmar ou não que o recém-nascido morto era do sexo feminino.

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