Editorial: Alfredo Floro Cantalice Neto, presidente da AMRIGS
A evolução da medicina tornou altamente indispensável que o médico buscasse especialização, seja qual fosse a sua área de atuação. Com procedimentos tão diversos em áreas distintas este é o título que garante ao paciente a tranquilidade de ser atendido por alguém preparado eticamente, cientificamente e tecnicamente. Gostaríamos de reforçar a população da importância de sempre informar-se sobre a qualificação de quem vai cuidar do mais valioso patrimônio que existe: a vida.
A prova do Título de Especialista é feita pela Sociedade de Especialidade. Quem confere legalmente é a Associação Médica Brasileira (AMB) e quem registra é o Conselho Federal de Medicina (CFM). Lembramos que qualquer pessoa pode consultar se o médico possui uma especialidade devidamente registrada e reconhecida pelos órgãos oficiais. Para isso, basta acessar o site do Conselho Federal de Medicina (CFM) ou, se preferir, do Conselho Regional de Medicina de cada estado, no nosso caso o CREMERS. Se o médico possuir uma especialidade registrada, a informação aparecerá acompanhada do número do RQE (Registro de Qualificação de Especialista). Também é fundamental lembrar a importância da revalidação dos títulos de especialista e certificados de atuação a cada cinco anos, conforme expresso em Resolução do CFM.
Diante de um universo cada vez mais complexo na internet e nas formas de comunicação convém lembrar as normas que existem na profissão para isso. Apenas quem tem o título de especialista pode publicizar isso e apresentar-se como especialista. Aquele que atua numa área de especialidade, porém, não tem o registro, não pode publicar essa especialidade. O risco sob ponto de vista legal é enganar a sociedade de que alguém possa estar no mesmo nível de formação ou especialidade daquele que tem o título reconhecido pelo CFM.
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