Nesta terça-feira, 10 de março, o juiz Gustavo Amarilla decidiu ratificar a prisão preventiva de Ronaldinho e seu irmão Roberto de Assis Moreira. A informação foi divulgada no jornal ABC Color logo depois da audiência realizada na presença da defesa do ex-craque e do empresário e dos promotores do Ministério Público.
Amarilla disse: “Reconheço que o caso de uso de documento público poderia ter uma medida menos grave, mas não queremos comprometer a investigação com uma fuga ou obstrução. Existem inúmeras diligências que ainda precisam ser realizadas com a presença de Ronaldo e Roberto de Assis Moreira”. Insistiu no argumento de que a decisão foi tomada para garantir a melhor investigação possível. “Isso é um dos meus fundamentos. A necessidade de que ambos estejam presentes e, a partir disso, seja possível a continuidade da apuração do caso”, acrescentou.
O juiz ainda comentou que os advogados responsáveis pela defesa de Ronaldinho e de Assis apresentaram como possibilidade de fiança um imóvel orçado em 800 mil dólares. Segundo o ABC Color, o local tem 11 hectares e está situado na região de Itá Enramada. Os defensores, porém, não teriam apresentado os documentos necessários sobre a casa que serviria como garantia.
Na saída da audiência, o promotor Osmar Legal também se manifestou. “Foi descartado o pedido da defesa (pela prisão domiciliar) para que os dois continuem submetidos ao processo”, resumiu o promotor Osmar Legal.
Com a decisão de Amarilla, Ronaldinho e Assis seguem como suspeitos na investigação sobre uso de documentos falsos para ingressar em solo paraguaio. Os dois estão detidos desde a última sexta-feira na Agrupación Especializada.
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