Na manhã desta sexta-feira, 17 de abril, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, tomou posse em Brasília. O médico oncologista irá substituir Luiz Henrique Mandetta, que teve a sua demissão confirmada na quinta-feira, 16 de abril.
Nelson Teich deixou claro que vive a partir de hoje o maior desafio da sua vida. “Agradeço a oportunidade de compor o governo federal num momento difícil para o Brasil e para o mundo. O foco que teremos é nas pessoas. Por mais que você fale em Saúde e Economia, o final é sempre gente”, destacou.
Além da promessa de se concentrar nas pessoas, Teich sublinhou a necessidade de ter a informação correta, principalmente no que diz respeito à pandemia do novo coronavírus. “Outra coisa que tenho colocado é a importância da informação. A pobreza de informações sobre a evolução da doença leva à ansiedade e ao medo, que neste momento são enormes no país. Eu vim do Rio de Janeiro e passei pelo aeroporto Santos Dumont, que estava deserto. As pessoas que estavam nas ruas, estavam de máscara. Esta parte também vai nos nortear. Queremos trabalhar isso, ampliar e detalhar tudo. Quando você sabe o que está acontecendo, a solução quase que vem naturalmente”, disse.
O novo Ministro também afirmou que a pasta deve se atentar a outras doenças comuns no Brasil, além da Covid-19. “Essa atenção na Covid, mas que toda a saúde tem que estar atenta, como dengue e influenza, isso vai entrar e complicar o sistema. Temos que tomar cuidado com isso. Temos que ver os indicadores sociais. Se tivermos mais desemprego, com menos gente com plano de saúde, vai impactar o Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Teich agradeceu ao presidente pela confiança, à família, por apoiá-lo neste momento, e também à gestão de Mandetta pelo trabalho feito até então no ministério.
Dentre os participantes da posse, estavam Bolsonaro, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, Mandetta, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro da Casa Civil, Braga Netto.
No início da posse, Mandetta afirmou que “o século XXI vai ser dividido em antes e depois do coronavírus”. Segundo o ex-ministro, “a economia será o grande desafio” após o fim da doença. Mandetta se colocou à disposição do governo federal e do Brasil.
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