Associação Médica do Rio Grande do Sul reforça apelo para que quem puder, doe sangue
A doação de sangue é fundamental sempre, mas em tempos de pandemia, torna-se ainda mais relevante. Um lembrete importante é que a necessidade de sangue é contínua. Porém, com o distanciamento social as doações diminuíram muito, o que pode provocar uma baixa nos estoques, prejudicando a população que precisa.
É fundamental salientar que, o ato de doar sangue não aumenta o risco de contaminação pelo coronavírus e as instituições que recebem os doadores estão altamente preparadas para tomar todas as medidas preventivas em relação à COVID-19.
Entre as recomendações estão:
1) Agendar a sua doação por telefone ou internet ao invés de procurar o banco de sangue e doar por ordem de chegada;
2) Procure escolher o banco de sangue mais próximo da sua casa ou que esteja mais próximo do seu trajeto diário para evitar exposições;
3) Manter as medidas de proteção como o uso de máscaras, mangas longas, higienização constante das mãos e manter uma distância de no mínimo dois metros das outras pessoas;
4) Recomenda-se a lavagem das mãos ao entrar e sair do Serviço de Hemoterapia. Álcool em gel, água e sabão são disponibilizados no local.
O diretor Científico e Cultural da AMRIGS, Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça, reforça que, além das regras usuais solicitadas pelos bancos de sangue conforme o Ministério da Saúde (1), em tempos de pandemia, o MS, em nota técnica traz as seguintes contraindicações de doação em relação aos pacientes sintomáticos respiratórios e COVID-19:
Quem não pode doar:
– Candidatos à doação de sangue que tenham se deslocado ou que sejam procedentes de países com casos autóctones confirmados de infecções pelo SARSCoV2 deverão ser considerados inaptos por 14 dias após o retorno destes países. Para este critério, considerar as informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde;
– Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos vírus SARSCoV2 após diagnóstico clínico e/ou laboratorial deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindiquem a doação);
– Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelo vírus SARSCoV2 deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;
– Candidatos à doação de sangue que permaneceram em isolamento voluntário ou indicado por equipe médica devido a sintomas de possível infecção pelo SARSCoV2 deverão ser considerados inaptos pelo período que durar o isolamento (no mínimo 14 dias) se estiverem assintomáticos.
Referências:
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