Impactos negativos da elevação da alíquota do ICMS poderão ser sentidos no comércio varejista gaúcho
O governador Eduardo Leite anunciou uma proposta de aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no Rio Grande do Sul, elevando-a de 17% para 19,5%. A Federação Varejista do Rio Grande do Sul, por meio de seu presidente, Ivonei Pioner, manifesta veemente repúdio a essa decisão, alertando para os sérios impactos que a medida pode causar ao setor.
“Essa elevação tributária impõe um ônus adicional aos empresários, comprometendo as margens de lucro e a capacidade de investimento no desenvolvimento e expansão dos negócios. O comércio varejista, muitas vezes operando com margens de lucro mais ajustadas, pode ter dificuldades em repassar integralmente esses custos extras aos consumidores. Isso cria uma pressão adicional sobre as empresas, que podem se ver obrigadas a absorver parte do aumento do ICMS, em alguns casos, com um impacto negativo nas operações e até demissões”, alerta.
Outro ponto de grande preocupação é o potencial efeito sobre o consumo. A elevação de impostos pode influenciar diretamente o poder de compra dos consumidores, desestimulando o consumo e afetando as vendas no varejo.
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