O ativo quebra o recorde de All Time High pela segunda vez nesta semana; especialistas indicam motivações para a alta e demais criptos que estão subindo em paralelo
Nesta sexta-feira (8), o Bitcoin bateu um nova máxima de valoração: US$ 70.238,00. A alta aconteceu próximo ao meio-dia e foi seguida por duas quedas, que culminaram com o ativo se estabilizando novamente próximo aos US$ 67 mil.
Segundo Rony Szuster, analista de Research no MB, trata-se de um marco psicológico, tendo em vista que o mercado de criptoativos vivencia um momento de destaque, principalmente por conta do halving no próximo mês e a entrada de Bitcoin nos ETFs americanos, com saldos de, aproximadamente, US$ 500 milhões por dia.
Rony destaca que o Bitcoin, apenas neste ano, já teve uma valorização de 54,1%. Ao passo que, o Ethereum, também considerado uma das principais criptomoedas do mundo, teve valorização de 66,7%, no mesmo período.
Em relação aos períodos de alta que outros ativos vêm experimentando, André Franco, head de Research do MB, destaca: “O Bitcoin é o maestro desse mercado. Então, quando temos a perspectiva do halving e do recorde de All Time High, que aconteceu, primeiramente, na terça-feira (5), e hoje novamente, todas as criptomoedas tendem a subir também. A verdade é que se o Bitcoin valorizar em 50%, provavelmente os demais ativos estarão positivos – talvez menos que 50%, mas, ainda, uma porcentagem significativa”.
Além disso, os especialistas destacam que esse crescimento no número de pessoas interessadas em Bitcoin, abre espaço para compreender o que é o mercado como um todo. Assim, os investidores e curiosos entendem que há outros criptoativos que podem começar a aportar diversos tipos de carteira, desde conservadora à arrojada. Dentre os ativos que têm se destacado, André chama atenção especialmente para Ethereum, Solana, Lido, algumas memecoins, como Dogecoin e Shiba Inu, e Render Token.
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