O DetranRS se reuniu, na segunda-feira (11/3), com representantes da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para debater o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). O foco principal foi a inclusão e a qualificação de dados estatísticos por meio do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest).
Através do Renaest, a Senatran pretende facilitar o cadastramento dos dados por parte dos agentes que atuam no atendimento de sinistros, possibilitando acompanhamento mais efetivo, além de maior transparência e agilidade para todos que participam do processo e planejam políticas públicas.
O aplicativo foi apresentado pelo coordenador-geral de Sistemas, Informação e Estatísticas da Senatran, Pedro da Costa. Ele explicou que algumas funcionalidades, como a geolocalização automática no momento do preenchimento e a inserção do CPF dos envolvidos, facilitam o trabalho e o acompanhamento de forma ágil, por meio da interligação dos serviços de socorro, saúde e cartorários, por exemplo.
O Rio Grande do Sul foi o terceiro Estado visitado pela Senatran para tratar sobre o Pnatrans. Para os próximos encontros, o diretor-geral adjunto do DetranRS, Rafael Mennet, se comprometeu com a inclusão dos dados do Estado no sistema e com a elaboração, em conjunto com os demais órgãos que atuam regionalmente, de estratégias para que o fluxo das informações seja aprimorado, mostrando ao restante do país todos os projetos que contribuem para a redução dos índices de mortes no trânsito.
Além da comitiva federal, também participaram do encontro representantes do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) e Câmara Temática de Gestão e Coordenação do Pnatans (CTPNAT).
Sobre o Pnatrans
Criado em 2018 pela Lei 13.614, o Pnatrans tem como objetivo orientar os gestores de trânsito do país a implementarem ações com o objetivo de reduzir mortes e lesões no trânsito, em alinhamento com a Nova Década de Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU).
O plano passou por uma revisão em 2021, com a contribuição de mais de 100 especialistas de 50 órgãos e entidades e de representantes da sociedade civil. O compromisso assumido é reduzir, no mínimo pela metade, o índice de mortes por grupo de habitantes até o final de 2030, tomando por base o que foi apurado em 2020.
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