A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas. Para pacientes com doenças como leucemia, linfoma e outras enfermidades do sangue, a atitude voluntária muitas vezes é a única esperança de cura.
O procedimento para doação é feito a partir da coleta nas células-tronco circulantes que, após o uso de um medicamento, são filtradas do sangue do doador por meio de uma centrifugação que separa os componentes sanguíneos por meio de um equipamento automatizado.
O presidente do Departamento de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Dr. Marcelo Eduardo Zanella Capra, explica que os requisitos para ser um doador de medula óssea são semelhantes aos de doação de sangue.
“Campanhas tanto para doação de sangue quanto para doação de medula devem ser permanentes. Para atingir esse público juvenil, as iniciativas podem partir das redes sociais, escolas e universidades. É importante chegar ao jovem, pois terão muitos anos como potencial doador. A doação estimula o engajamento em ações voluntárias e também predispõe a cuidar da saúde“, completou.
Outra data marcante relacionada a este tema acontecerá no final do ano. Com o intuito de promover a conscientização e incentivar a doação de medula óssea, a Lei Pietro 11.930/2009 estabeleceu a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que ocorre anualmente de 14 a 21 de dezembro. Para mais informações e cadastramento voluntário, acesse o site: https://saude.rs.gov.br/cadastro-de-doadores-voluntarios-de-medula-ossea.
Requisitos para se tornar um doador de medula óssea:
Ter entre 18 e 35 anos.
Apresentar documento oficial de identidade com foto.
Estar em bom estado geral de saúde.
Não ter doença infecciosa ou incapacitante.
Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisadas caso a caso.
Redação: Angelo Pieretti