Promovida pelo Ministério da Cultura em parceria com o IFRS e a Faurgs, a iniciativa oferece formação a distância e auxílio financeiro para cerca de 10 mil profissionais cadastrados.
Estão abertas, até 06 de setembro de 2024, as inscrições para os cursos da Bolsa Retomada Cultural RS. A iniciativa é voltada para agentes culturais (como artistas, produtores culturais e outros profissionais que atuam na área) residentes nos 95 municípios gaúchos em calamidade devido à catástrofe climática.
Promovida pelo Ministério da Cultura (MinC), tem parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) e a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs). Objetiva estimular a ampliação de conhecimentos em temas como planejamento, realização e divulgação de eventos ao mesmo tempo que fornece um suporte financeiro aos profissionais do setor impactados pela tragédia ambiental.
Para isso, são ofertadas pelo IFRS formações a distância gratuitas (confira abaixo a lista de cursos). Os participantes receberão ainda duas bolsas de R$ 2.250, sendo uma paga no início e outra na conclusão do curso.
Para participar, é preciso já estar cadastrado no MinC ou no Cadastro Único da Cultura (não é possível fazer novos cadastros). Também são requisitos não possuir renda formal (exceto Bolsa Família) e não ser sócio de empresa com fins lucrativos que teve movimentação financeira em 2024 (confira exceções e outros detalhes). Estima-se que 10 mil agentes culturais estejam aptos a fazer parte da Bolsa.
As formações são a distância, com duração de 70h. O prazo para conclusão é até 30 de outubro de 2024. São ofertadas sete opções:
Mais informações no site da Bolsa Retomada Cultural RS.
As inscrições vão até 6 de setembro de 2024 e são feitas por meio do portal gov.br. Será necessário preencher os dados solicitados, optar pelo curso e fazer o ateste, por meio de autodeclaração eletrônica, de que é agente cultural e de que são verídicas as informações prestadas.
A pró-reitora de Extensão do IFRS, Marlova Benedetti, salienta que a Bolsa Retomada Cultural vai fortalecer a resiliência e contribuir para o restabelecimento de uma área fortemente afetada pela catástrofe com a destruição de infraestruturas e o cancelamento de atividades. “O IFRS, procurado pelo MinC para ser parceiro, atua nesse programa com seu produto principal, que é uma educação gratuita e de qualidade. Além disso, cumpre também sua função social e de extensão, ao trabalhar com essas comunidades.”
A Bolsa Retomada Cultural RS integra o “Retomada Cultural RS”, o qual contempla medidas emergenciais, ações de reconstrução e outras em benefício da comunidade cultural gaúcha afetada pela emergência climática dos meses de abril e maio. O secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares, lembra que o setor cultural está entre os mais impactados no Rio Grande do Sul. “Por isso, nas ações contidas no Programa de Retomada Cultural procuramos diversificar as maneiras de apoiar pessoas e grupos, além do apoio à reconstrução dos espaços. Tudo isso foi feito em parceria com diversas entidades, universidades e poder público”.
Saiba mais sobre outras ações do Retomada Cultural RS
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