Possibilidade de empresas privadas aplicarem o teste de revalidação do diploma era principal preocupação
O veto do Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Revalida Light foi saudado pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS). O tema trouxe preocupação nos últimos meses pela ideia que vinha sendo proposta de liberar faculdades privadas de medicina a atuarem no processo de revalidação de diplomas. Hoje esse procedimento é vetado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Para o presidente da AMRIGS, Alfredo Floro Cantalice Neto, a mobilização dos médicos foi fundamental.
– O temor é que o processo fosse transformado em um verdadeiro balcão de negócios, sem a devida preocupação com a qualidade da formação profissional. A AMRIGS integra o grupo de entidades representativas que defendem um processo mais rigoroso e legal para a expedição de diplomas da área. A atuação da AMB nesse processo foi fundamental e só temos a comemorar – disse.
A Sanção do programa Médicos pelo Brasil, com o veto do artigo que fragilizava o processo de avaliação de egressos do exterior, ocorreu na tarde de quarta-feira, 18/12. No final de novembro, a MPV 890 que tratava do assunto tramitou de maneira inusitada pelo congresso, depois das denúncias feitas pela Associação Médica Brasileira sobre as irregularidades que já ocorrem no processo de revalidação de diplomas de medicina no Brasil, envolvendo um mercado de mais de 15 bilhões de reais. Em 2 de dezembro, a AMB enviou ofício ao presidente da República solicitando que fossem vetados os artigos que literalmente legalizavam todo o esquema de facilitação irregular de revalidação de diplomas de medicina de quem não havia sido aprovado no Exame Revalida.
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