Comitê Científico terá papel central nas ações de inovação, ciência e tecnologia anunciadas para 2025

  • 10 de dezembro de 2024
  • Sol FM

Grupo participará da governança de novo centro de estudos relacionados às mudanças climáticas

O Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática terá papel relevante nas ações do governo do Estado anunciadas na quinta-feira (5/12) como parte do plano de investimentos em inovação, ciência e tecnologia para 2025. O orçamento é histórico para a área e envolve cerca de R$ 360 milhões para iniciativas da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs).

Uma das ações é a criação do Centro de Referência Internacional em Estudos Relacionados às Mudanças Climáticas (Criec), com previsão orçamentária de R$ 40 milhões. Atualmente, está sendo desenhada a governança desse projeto, que deverá incluir diferentes secretarias de governo e representações externas, com participação, também, do Comitê Científico. 

Com a governança estabelecida, será discutido o funcionamento do Criec, cujas pautas prioritárias serão voltadas para a prevenção e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. “As pautas do Criec estarão totalmente ligadas ao trabalho do Comitê Científico, o que reforça o alinhamento entre todas essas estratégias que estamos desenvolvendo para o Rio Grande do Sul do futuro. São esforços conjuntos que vão contribuir para um Estado mais resiliente e adaptado aos desafios dos tempos atuais“, enfatiza a titular da Sict e coordenadora do Comitê Científico, Simone Stülp.

Criado por meio do Decreto Estadual nº 57.647, de 3 de junho de 2024, o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática integra a estrutura de governança do Plano Rio Grande, com foco na contribuição da academia para a reconstrução do Estado. Com atribuições consultivas e propositivas, o órgão colegiado completou, nesta semana, seis meses de atividades

O Comitê conta com 43 especialistas em assuntos relacionados ao clima, ligados a universidades e outras instituições de renome, com representação estadual, nacional e internacional. Além dos membros fixos, o órgão recorre a consultores externos para análise de projetos específicos. 

A primeira reunião ordinária do Comitê Científico ocorreu no dia 26 de junho, no Palácio Piratini, quando o governador Eduardo Leite instituiu o órgão de forma oficial. Desde então, o grupo tem se reunido regularmente para debater as contribuições da academia para as ações do Plano Rio Grande. As formas de atuação incluem reuniões de trabalho, emissão de pareceres, interações com a sociedade e publicações.

Até o fim do mês de novembro, o Comitê finalizou 92 ações, incluindo 49 reuniões, oito pareceres técnicos, 32 interações com a sociedade e três publicações. Recentemente, foi lançado boletim informativo sobre o trabalho. A primeira edição apresenta informações detalhadas das atividades, incluindo avanços e desafios no enfrentamento das mudanças climáticas no Estado, desde a criação do comitê até o fim do mês de novembro. As próximas edições devem ser trimestrais.

“Queremos reforçar a transparência e a prestação de contas das atividades do Comitê, estabelecendo um canal de comunicação claro e acessível com a população e com os atores envolvidos nas políticas públicas de adaptação climática“, pontua o secretário executivo do Comitê Científico, Joel Goldenfum.

Esta primeira edição do boletim destaca os pareceres emitidos sobre projetos estratégicos, como os relacionados ao Sistema de Proteção de Cheias em Eldorado do Sul e, também, ao Sistema de Proteção de Cheias Arroio Feijó, abrangendo trechos dos municípios de Alvorada, Gravataí e Porto Alegre. Estes projetos foram avaliados para garantir que atendam aos critérios hidrológicos e de construção de resiliência, especialmente considerando os impactos das cheias de maio.

Outra abordagem do Comitê destacada no informativo é a interação com a sociedade por meio da promoção de diálogos, como a Roda de Conversa realizada durante a Expointer 2024, onde foi debatida a resiliência no setor agropecuário.

O Comitê Científico recebe demandas do Comitê Gestor do Plano Rio Grande, relacionadas aos projetos de reconstrução do governo, bem como da sociedade e da academia. Atualmente, além da função consultiva, o grupo tem se dedicado à criação de Núcleos Temáticos Integradores para avançar na natureza propositiva do órgão.

Mais informações sobre o Comitê Científico estão disponíveis nos sites da Sict e do Plano Rio Grande.


GOV RS | Texto: Ascom Sict | Edição: Secom

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