Como grandes empresas estão gerando valor com projetos de impacto socioambiental positivo

Companhias como Itaú, Natura, C6 Bank, Ambev e Ajinomoto apostam em ações de sustentabilidade e impacto socioambiental positivo para fortalecer cultura organizacional, ativar marcas com propósito e ampliar seus negócios

 

Falar de sustentabilidade e propósito já não é novidade nas estratégias corporativas das empresas mais organizadas e progressistas. O discurso se espalhou, mas o desafio agora é outro: como tornar essas pautas tangíveis, conectadas com resultados reais e que de fato façam com que os executivos adotem práticas sustentáveis em seus negócios.  Em vez de iniciativas promovidas de dentro do escritório e pouco aderentes à realidade das comunidades na ponta, organizações estão encontrando maneiras criativas de construir ações concretas, de campo, para fortalecer sua cultura, engajar colaboradores e construir uma reputação sólida junto a seus públicos de interesse.

Um exemplo disso são as experiências imersivas que têm servido como catalisadores de transformação pois promovem integração entre equipes, ampliam o senso de pertencimento e ajudam as empresas a colocarem em prática o que pregam em seus relatórios de ESG (Environmental, Social and Governance), campanhas de marca ou ações de Recursos Humanos. E o impacto não é só simbólico, ele se reflete em produtividade, inovação, oportunidades de negócios e vínculos mais concretos com o propósito institucional.

Imersão na tecnologia e bioeconomia amazônica

A Expedição Amazônia ao Cubo é um exemplo de impacto. A iniciativa foi cocriada entre o Cubo Itaú e a Vivalá — Turismo Sustentável no Brasil, em Belém do Pará — um polo estratégico da Amazônia brasileira. A jornada reuniu 50 executivos e lideranças de diversos setores como logística, mercado financeiro, mineração, academia, governo e startups, promovendo uma imersão intensa de três dias sobre inovação, bioeconomia e empreendedorismo sustentável. A programação integra visitas a instituições como o Instituto Tecnológico Vale, Fundação Guamá, Saint-Gobain e startups da Açaí Valley e Assobio, além de experiências culturais e gastronômicas que revelam a riqueza e o potencial da região.

A expedição aproxima diferentes atores de uma Amazônia viva, complexa e estratégica, ampliando o olhar sobre seus desafios e, sobretudo, suas oportunidades. Por meio de rodas de conversa, encontros com empreendedores locais e trocas com projetos de base comunitária, o grupo é convidado a refletir sobre como gerar impacto positivo e construir parcerias reais para o desenvolvimento sustentável da região.

Preparação de imersões para a COP30, aproximando stakeholders das comunidades fornecedoras

A Natura, reconhecida por suas cadeias de valor sustentáveis, também está ampliando seu impacto positivo por meio de vivências em campo que aproximam executivos e públicos estratégicos de temas como sustentabilidade. Em parceria com a Vivalá, está desenvolvendo um programa de vivências em comunidades tradicionais do Pará que fornecem matéria-prima para diversas linhas de produtos da marca. Dessa forma, consultoras, investidores, colaboradores, imprensa, clientes e outros públicos de interesse poderão ver de perto como se desenvolvem as ações sustentáveis da Natura.

O programa desenvolvido pela Natura em parceria com a Vivalá mostra, na prática, como as ações sustentáveis da empresa geram impacto positivo na vida das pessoas. O projeto está sendo construído em etapas que envolvem escuta ativa das comunidades fornecedoras, visitas aos territórios, mapeamento das experiências que podem ser vividas ali e preparação para receber visitantes para sentir a força do trabalho feito na ponta e se conectar com os valores que movem a marca. Nos próximos meses, serão lançados roteiros turísticos que valorizam saberes locais, geram renda e colocam a floresta, e quem vive dela e com ela, no centro da experiência.

Programa de capacitação financeira para micro e pequenos empresários com o DNA do C6 Bank 

Aliando seu DNA com sua visão de impacto positivo, o C6 Bank criou a Jornada Financeira, que oferece oficinas de educação financeira em comunidades de diferentes biomas brasileiros, beneficiando centenas de pessoas e desde 2024, o projeto é executado pela Vivalá. A 4ª edição da Jornada foi até o Mato Grosso (MT), passando por Chapada dos Guimarães, Cuiabá e Poconé, no Pantanal.

Foram mais de 200 pessoas físicas e pequenos empreendedores impactados. “O C6 Bank nasceu com a missão de transformar a experiência das pessoas com os serviços financeiros. A jornada está conectada com esse propósito, oferecendo educação financeira para que as pessoas consigam mudar a relação com o dinheiro, transformando-o em um aliado da construção de sonhos”, afirma Daniella Donadio, responsável pela área de ESG do C6 Bank.

“A gente sabe o tanto que o interior do Brasil tem de necessidade e a ideia é realmente apoiar as pessoas gratuitamente para que elas estejam cada vez mais aptas a atingirem seus objetivos. Com parceiros que compartilham desse propósito, como o C6 Bank, conseguimos conectar a expertise da empresa à necessidade das comunidades na ponta, gerando impacto real na vida das pessoas”, conclui Daniel Cabrera, diretor executivo e cofundador da Vivalá.

Programas de imersão, viagens de incentivo e cultura colaborativa

Empresas que enfrentam os desafios de times híbridos ou em crescimento têm encontrado nas experiências imersivas da Vivalá uma forma de fortalecer vínculos, gerar engajamento e alinhar valores — com impactos diretos na produtividade e no clima organizacional.

Foi o que aconteceu com a Ambev, que buscava uma experiência marcante para seu time. Rodrigo Haddad, gestor da empresa, levou o grupo para uma imersão de um dia em São Paulo, com foco em afroturismo. O roteiro explorou as raízes negras do bairro do Bixiga e seus marcos culturais. “Além de ancestralidade, história e signos culturais presentes na rotina e estética da cidade, aprendemos a oferecer experiências diferentes para os colaboradores, saindo do óbvio e gerando uma super conexão entre eles. Alguns nunca tinham explorado a cidade em que foram morar a trabalho, outros nunca tinham tido tempo de qualidade com seus pares. A Vivalá nos proporcionou um dia único”, relembra Haddad.

Na Ajinomoto, a área de Trade Marketing tem buscado integrar os objetivos comerciais da marca com uma atuação mais consciente, alinhada aos pilares de sustentabilidade e responsabilidade social da empresa. Em 2024, a equipe de Trade Marketing participou de uma expedição à Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul da cidade de São Paulo, em parceria com a Vivalá. A experiência foi desenhada para acolher os novos membros do time e, ao mesmo tempo, proporcionar uma vivência cultural profunda com as comunidades indígenas do território. Durante a imersão, os colaboradores tiveram contato com práticas sustentáveis locais, formas coletivas de organização e lideranças femininas indígenas.

“O contato direto com as comunidades indígenas proporcionou uma nova visão sobre sustentabilidade — uma que valoriza o saber ancestral, o equilíbrio com a natureza e a coletividade como essência da vida em sociedade. Foi uma vivência potente, que nos lembrou que inovação também significa resgatar e respeitar o que já existe e resiste com sabedoria há séculos”, conta Sandra Oliveira, gerente sênior de marketing da Ajinomoto.

O Grupo Gaia, referência em investimentos de impacto, transformou o aniversário da empresa em uma viagem para a Amazônia. A iniciativa não apenas celebrou uma data importante, como também serviu como ferramenta de reconexão com os valores da organização. “A felicidade não é individual, ela é compartilhada. Vir para a Amazônia foi muito forte porque a gente pôde se conectar com a verdadeira riqueza da vida”, afirmou João Paulo Pacífico, CEO do grupo. A experiência teve repercussão dentro e fora da empresa, fortalecendo a identidade da equipe e alinhando ainda mais o discurso com a prática.

Além das ações de incentivo e integração, algumas empresas têm apostado em formatos mais permanentes, como convênios e clubes de benefícios que garantem descontos em roteiros de turismo sustentável para seus colaboradores. A proposta é simples, mas carrega uma mudança de perspectiva: ao facilitar o acesso a esse tipo de vivência fora do ambiente corporativo, as empresas demonstram atenção à vida das pessoas para além do trabalho, reconhecendo o valor do descanso, da conexão com a natureza e do contato com outras realidades. É o caso de soluções oferecidas pela Vivalá, que têm sido incorporadas por áreas de RH interessadas em promover bem-estar, engajamento e uma cultura mais conectada às pautas socioambientais.

Ativação de marca com propósito e conexão real com públicos

No universo do marketing, a pressão por posicionamentos autênticos e ações com impacto verdadeiro, longe do greenwashing, nunca foi tão intensa. Consumidores, investidores e colaboradores exigem coerência: não basta falar de valores, é preciso colocá-los em prática. As marcas estão encontrando nos povos ancestrais brasileiros, em parceria com a Vivalá, uma forma de construir narrativas de marca mais robustas e verdadeiras, com ações que envolvem comunidades tradicionais e geram experiências de propósito compartilhadas.

A Pantys, primeira marca de calcinhas absorventes do Brasil, já realizava campanhas de combate à pobreza menstrual voltadas a diferentes grupos de mulheres, como adolescentes de escolas públicas e moradoras de periferias urbanas. Quando decidiu realizar uma ação presencial junto a povos indígenas, buscou a Vivalá para desenhar uma experiência que unisse propósito, escuta e presença. A proposta foi transformar a entrega de doações em uma vivência imersiva: um grupo com cerca de 30 pessoas, entre equipe da Pantys, clientes e parceiros, viajou até o território indígena para participar diretamente da ação.

A experiência incluiu rodas de conversa com lideranças femininas e trocas sobre saúde menstrual. “Quando vi essa proposta de expedição, percebi que seria uma oportunidade legal para convidar clientes da marca a fazer parte e ajudar com uma doação. Inclusive, eu levei minha filha também para conhecer o lugar e ter um pouco desse conhecimento, ter contato com esse mundo bem diferente da realidade da São Paulo urbana”, afirmou Emilly Ewell, CEO da Pantys. A experiência se tornou um momento de conexão genuína com a causa que move a empresa, fortalecendo os laços com clientes e a consciência sobre desigualdade menstrual. 

Estratégias que geram valor

Com presença em 30 unidades de conservação em cinco biomas brasileiros, a Vivalá tem atuado ao lado de empresas no desenvolvimento de projetos de sustentabilidade que articulam diferentes áreas da organização, como RH, ESG e Marketing, e têm sido utilizados para promover integração entre equipes, ampliar o conhecimento sobre temas ligados ao meio ambiente e gerar aprendizados em contextos fora do ambiente corporativo, potencializando impacto, reputação e resultado.

“O que a gente faz não é uma ação pontual, dentro do escritório, pra cumprir tabela, incluir no relatório de gestão e postar na rede social. É uma construção conjunta, estratégica, com empresas e comunidades, para promover a sustentabilidade de forma real, estruturada e de longo prazo gerando valor para todo mundo: para a empresa e seus públicos de interesse, os biomas e biodiversidade brasileira e também para as comunidades tradicionais do país”, explica Daniel Cabrera, diretor executivo da Vivalá.

Sobre a Vivalá

A Vivalá atua no desenvolvimento de programas de impacto socioambiental positivo no Brasil, atendendo algumas das maiores organizações do país, com agendas de inovação, bioeconomia, tecnologia, cultura tradicional e responsabilidade social, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil. Atualmente, a Vivalá atua em 30 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 1.600 famílias envolvidas na operação.

Com 16 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Abeta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, entre tantos outros. A Vivalá tem uma operação 100% carbono neutro e éuma empresa B certificada, tendo a maior nota do setor no Brasil e a 7ª maior no mundo. Até o final de 2024, a Vivalá já contava com mais de 5 mil clientes, além de ter injetado mais de R$ 7 milhões em economias locais através da compra de serviços de base comunitária. Para mais informações, acesse: https://www.vivala.com.br/


DePropósito Comunicação | Fotos: Divulgação Vivalá

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