A maioria dos brasileiros já usou IA — seja no dia a dia seja no trabalho — para aumentar a produtividade. Isso não é uma impressão, mas um fato comprovado por evidências de uma pesquisa recente da Nexus e que deve ser observado pelas empresas que estão incorporando inteligência artificial à sua tomada de decisão para ampliar eficiência e competitividade, segundo Viviane Meister, CEO e cofundadora da Avra.
“A pesquisa mostra que 63% dos brasileiros já utilizaram ferramentas de IA e mais da metade acredita que, em certas situações, ela toma decisões melhores que humanos. Esses dados sinalizam um avanço rápido na confiança da população em soluções baseadas em dados e automação, o que traz uma mudança não só cultural, mas dentro das próprias organizações”, analisa.
Para a executiva, existe uma conexão direta entre o crescimento do uso de inteligência artificial pelas pessoas e a adoção acelerada dessa tecnologia dentro das empresas.
“À medida que profissionais experimentam diferentes ferramentas de IA, eles passam a reconhecer o valor dessa tecnologia para apoiar decisões mais rápidas e embasadas — o que tende a transformar a forma como negócios inteiros operam e se relacionam com seus mercados”, explica.
Viviane observa tal cenário na prática nas grandes empresas que recorrem à Avra para integrar inteligência artificial em processos de análise e decisão voltados às pequenas e médias empresas com as quais se relacionam. Isso porque, conforme a confiança sobre a tecnologia cresce, cresce também a necessidade de saber onde aplicá-la para gerar impacto real nos resultados de negócio e não apenas ganhos operacionais pontuais. “Estamos vendo um movimento concreto de instituições financeiras, indústrias e grandes varejistas que estão aplicando IA para aprimorar a forma como entendem e se conectam ao ecossistema de PMEs, mas elas demandam orientação para traduzir dados complexos em inteligência acionável que apoie decisões de crédito, vendas e relacionamento”, afirma a CEO.
Com maior visibilidade sobre o comportamento, a tração e o potencial de cada pequeno e médio negócio, grandes empresas passam a definir quem atender, quanto conceder e quando ofertar com mais segurança — mesmo quando a documentação é limitada ou heterogênea. Isso destrava limite para bons pagadores, ajusta condições ao potencial de cada caso e direciona esforços comerciais para onde há tração real. O resultado são mais oportunidades concretas para PMEs e maior eficiência na ponta de quem vende.
A cofundadora da Avra ainda observa que essa nova camada de inteligência inaugura um ciclo mais justo e produtivo para o crédito no país — em que dados atualizados e decisões transparentes fortalecem tanto grandes instituições quanto pequenos negócios. “O crédito precisa evoluir para acompanhar a realidade de quem empreende. Olhar um único ponto apenas ignora sazonalidade, relações e sinais do dia a dia que revelam a saúde do negócio. Quando histórico de interação e dados de operação entram na análise, limites ficam dinâmicos, revisões consideram evidência recente e a explicação do porquê de cada decisão torna o processo mais justo. O resultado é uma economia real que gira com informação melhor, risco sob controle e mais negócios saindo do papel”, complementa a executiva.
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