Produtos ultraprocessados ainda prevalecem na mesa do brasileiro, mas benefícios como o vale-refeição e o vale-alimentação podem ajudar a reverter esse cenário
No dia 16 de outubro, celebra-se o Dia Mundial da Alimentação, data que reforça a urgência de discutir a segurança alimentar no Brasil e no mundo. Segundo um levantamento realizado pela VR, plataforma de serviços para trabalhadores e empregadores, usando como base mais de 300 mil notas fiscais de usuários do SuperApp VR, produtos ultraprocessados representaram 22% das compras dos brasileiros e têm se sobressaído na dieta nacional. Entre os alimentos mais adquiridos estão bebidas açucaradas, salgadinhos, carnes processadas e refeições prontas.
Embora os produtos industrializados realmente dominem o leque de escolhas dos usuários de benefícios, dados do setor indicam que os próprios cartões de refeição e até de alimentação podem contribuir para que o trabalhador busque opções mais nutritivas em seu dia a dia. De acordo com a Associação Brasileira de Alimentação e Trabalho (ABBT), os trabalhadores favorecidos pelo Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) por meio do VR, consomem 43% mais feijão, arroz, salada e 33% mais carne, quando comparado com aqueles que não possuem esse benefício. Esses dados reforçam o PAT como um relevante programa social voltado para a saúde do brasileiro, incentivando as pessoas a comerem melhor.
Na pesquisa VR/Instituto Locomotiva deste ano, apontou que 61% dos trabalhadores costumam preparar sua própria comida ou levar marmita ao trabalho. Preparar e consumir refeições frescas e feitas em casa justamente proporcionam uma maior consciência sobre a alimentação, além de reduzir a dependência de produtos processados e ultraprocessados. “Acompanhar o comportamento de consumo dos beneficiários nos permite pensar em estratégias baseadas em dados para ajudá-los a ter refeições mais nutritivas”, afirma Cassio Carvalho, diretor-executivo da VR, plataforma de serviços para trabalhadores e empregadores.
O executivo destaca ainda que a segurança alimentar se sustenta em três pilares principais: a disponibilidade de alimentos, o acesso das pessoas a eles e o consumo adequado do ponto de vista nutricional. Nossos dados e os do setor de benefícios mostram que o VR abre mais possibilidades de alimentação saudável ao trabalhador.
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