Com o recuo da água na Região Metropolitana de Porto Alegre, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) reforça, a partir desta semana, os trabalhos de avaliação de empreendimentos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O objetivo é mapear necessidades, oferecer suporte aos empreendedores e prestar orientações técnicas sobre normativas recentes publicadas pela Fundação.
“Nossas vistorias são de caráter orientativo. Estamos visitando empresas no intuito de prestar suporte e orientar os empreendedores atingidos no processo de recomposição e reconstrução, com base nas portarias e instruções normativas emitidas em função do desastre”, esclareceu o diretor-técnico da Fepam, Gabriel Ritter.
Nesta segunda-feira (20/5), o trabalho de campo começou cedo, com um sobrevoo por Porto Alegre e arredores. De cima, foi possível observar a magnitude dos estragos sobre empreendimentos localizados nas áreas inundadas, bem como o volume de resíduos que tem se revelado com o baixar do Guaíba.
Por terra, equipes percorreram empresas que estão acessíveis e ativas, em cidades como Canoas e Esteio, para avaliar os danos provocados pelo desastre e encaminhar recomendações. A vistoria é priorizada em empreendimentos de maior potencial poluidor cujo impacto tenha sido mais significativo. O mesmo trabalho é feito em outras regiões do Estado, por meio das Regionais da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Fepam, com apoio da Divisão de Emergências Ambientais (Deamb).
De prontidão na capital, a equipe da Emergência também está presente no Vale do Taquari (Lajeado), na Serra gaúcha (Bento Gonçalves) e no Vale do Rio Pardo (Santa Cruz do Sul). Além de atuar nas vistorias e auxiliar os municípios na gestão dos resíduos, os plantonistas atendem emergências ambientais envolvendo produtos perigosos, focando na mitigação de riscos e na liberação das rodovias.
Suporte na gestão de resíduos
A Fepam segue orientando os municípios quanto à gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e dos entulhos da enchente. As áreas escolhidas para disposição dos materiais estão sendo georreferenciadas pelo órgão ambiental, para que orientações futuras a respeito da destinação final possam ser repassadas às prefeituras.
O corpo técnico da Fundação, por meio da equipe de Emergência, também está à disposição para auxiliar os municípios na escolha de áreas emergenciais para armazenamento temporário.
Além disso, a Fundação, junto à Sema e ao Ministério Público (MPRS), lançou uma cartilha informativa sobre o tema na sexta-feira (17/5). O conteúdo aborda separação, armazenamento e destinação final, considerando cada tipologia.
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