Evolução das novas formas de tabaco ameaçam progressos atingidos em relação ao consumo do cigarro

Médico pneumologista e coordenador do Projeto Fumo Zero da AMRIGS, Luiz Carlos Corrêa da Silva, participou de debate

A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) esteve presente nesta quinta- feira (13/06), no IX Congresso Gaúcho de Pneumologia, em Porto Alegre (RS), promovido pela Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio Grande do Sul (SPTRS). O médico pneumologista e coordenador do Projeto Fumo Zero da entidade, Luiz Carlos Corrêa da Silva, participou do painel Conversas Cruzadas, com o tema “Impacto das Novas Formas de Tabaco”.

Representando a AMRIGS, explicou que novos mecanismos, como cigarros eletrônicos e narguilé, podem representar riscos aos avanços conquistados em relação ao tabaco.

– De certa forma, todas estas novas meios possuem nicotina e são consumidos, em geral, socialmente, de forma recreativa, e em lugares públicos, mesmos hábitos observados no consumo do cigarro – apontou.

Tendo em base exemplos estrangeiros, o coordenador do Projeto Fumo Zero da AMRIGS vê uma tendência de que esses hábitos aumentem no país, o que dificultará,
no caso dos cigarros eletrônicos, a sua proibição.

– O eletrônico é proibido no Brasil, mas é utilizado e, quando esse tipo de consumo se expande, interesses econômicos aparecem e dificultam as leis – salientou.

Luiz Carlos Corrêa da Silva esteve acompanhado no evento das médicas Marlia Maria Knorst e Ana Maria Baptista Menezes e do médico José Miguel Chatkin, que também compuseram o painel.

Redação: Vítor Figueiró
Coordenação: Marcelo Matusiak

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