A iminente escassez das reservas de petróleo do pré-sal, que já mobiliza a Petrobras e o governo brasileiro, coloca em evidência a importância de novas fronteiras exploratórias. De acordo com Carlos Logulo, organizador do Oil & Gas Summit, a margem equatorial surge como uma promissora alternativa para garantir a autossuficiência energética do país.
Os estudos da Petrobras indicam que a margem equatorial detém um enorme potencial. “Essa descoberta representa uma oportunidade única para o Brasil se consolidar como um dos maiores produtores de petróleo do mundo e evitar a dependência externa”, explica.
A exploração estratégica dessa região, que se estende por mais de 3.000 km da costa brasileira, pode adiar significativamente a data em que o país deixaria de ser importador de petróleo, prevista para 2034. “A margem equatorial pode ser o novo pré-sal, impulsionando a economia brasileira e gerando empregos em diversas regiões do país”, completa.
“A exploração da margem equatorial, no entanto, não está isenta de desafios. As grandes profundidades e as condições climáticas adversas exigem tecnologias avançadas e investimentos consideráveis. Por isso, é fundamental que o governo e a indústria trabalhem em conjunto para desenvolver soluções inovadoras e garantir a exploração segura e sustentável dessa região”, explica.
Para discutir o potencial inexplorado e características geológicas semelhantes ao pré-sal da margem equatorial, Fortaleza vai sediar a Oil & Gas Summit: Margem Equatorial e Transição Energética, momento ideal para discutir parcerias estratégicas que permitam o desenvolvimento de inovações tecnológicas da indústria de petróleo, gás e energias que impulsionam a transição energética em direção a um futuro sustentável.
A feira internacional será realizada em 2025, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
As pré-inscrições para o Oil & Gas Summit estão abertas. Para mais informações, acesse: https://www.oilandgassummit.com.br/
Capuchino
