Entidade reforça impacto das enchentes e necessidade de apoio aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) anunciou que solicitará ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a extensão do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do arroz na região da Depressão Central. A medida visa mitigar as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente após as enchentes de maio e junho, que deixaram cerca de 40 mil hectares de arroz ainda não plantados.
Em comunicado, a entidade destacou a relevância da lavoura de arroz para a segurança alimentar do país e sua importância econômica, social e ambiental. “O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 70% da produção nacional, e os produtores gaúchos têm grande expertise na maximização da produção, mas enfrentam condições críticas devido às adversidades climáticas deste ano”, ressaltou a nota.
As enchentes agravaram a situação dos pequenos produtores da Depressão Central, que já enfrentavam dificuldades relacionadas às chuvas da atual safra. A Federarroz apontou que as medidas de apoio oferecidas pelo Governo Federal têm sido insuficientes para compensar os prejuízos e garantir a continuidade da produção na região. “É necessário um esforço conjunto para atender às necessidades desses agricultores, que colaboram diretamente com a segurança alimentar do Brasil,” destacou o comunicado.
A solicitação da entidade ao Mapa inclui a ampliação do período de zoneamento climático para que os produtores possam adaptar o calendário de plantio às condições adversas enfrentadas neste ano. A Federarroz reforçou que seguirá buscando soluções para minimizar os impactos das adversidades climáticas e garantir o suporte necessário aos orizicultores gaúchos.
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