O balanço final do mutirão de atendimentos à população para reduzir filas do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul, no sábado (13), resultou em 1.886 atendimentos, como cirurgias eletivas, consultas com especialistas, exames e procedimentos nos três hospitais universitários federais que participaram da ação no estado.
Os atendimentos no Rio Grande do Sul foram realizados no Hospital Universitário Federal do Rio Grande (HU-Furg), no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) e Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM-UFSM).
O HE-UFPel foi a unidade com mais atendimentos no estado: 1.362 no total, entre 16 cirurgias eletivas, 10 consultas e 1.336 exames e outros procedimentos. A HUSM-UFSM realizou 13 cirurgias, 103 consultas e 191 exames e procedimentos (307 atendimentos) e o HU-Furg teve 17 cirurgias, 149 consultas e 51 exames e procedimentos (217 atendimentos).
CONCEITO – O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde (MS).
NÚMEROS – Foram 34.290 procedimentos para atender pacientes do SUS. O número superou em 15% a expectativa de 29 mil previstos. Ao todo, foram 1.666 cirurgias, 4.043 consultas e 28.581 exames e procedimentos. O resultado representa um aumento de 175% em relação aos procedimentos realizados na primeira edição do mutirão, em 5 de julho. O terceiro Dia E está previsto para dezembro. Na primeira edição, no início de julho, houve 1.060 cirurgias eletivas, 1.244 consultas especializadas e 10.160 exames e terapias. A segunda edição ampliou o número de cirurgias eletivas em 57%, o número de consultas em 225% e o número de exames em 181%.
5 MIL – Com foco em áreas prioritárias do Agora Tem Especialistas, como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, o mutirão foi promovido nas cinco regiões. Para realizar os atendimentos, foram mobilizados mais de 4 mil médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros trabalhadores, além de mais de 900 estudantes, totalizando cerca de 5 mil profissionais.
QUALIDADE – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou, no sábado (13/9), o mutirão no Hospital Universitário de Brasília, da UnB. Na ocasião, ele destacou que a iniciativa assegura igualdade de condições aos brasileiros. “Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa”, afirmou Lula.
PADILHA – “É o maior mutirão nacional feito na história do SUS, não só pela quantidade, mas também pela diversidade. Estamos falando de centenas de tipos de cirurgias, inclusive de cirurgias complexas. Além de exames como: tomografia, ressonância, ultrassonografia”, ressaltou o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
CAMILO – “O governo está trazendo dignidade, oportunidade para pessoas que esperam seis meses, até mais de um ano para fazer um exame, uma cirurgia, uma consulta. Mobilizamos 45 hospitais universitários públicos do SUS. É a maior rede de hospitais públicos do Sul Global”, afirmou o ministro Camilo Santana (Educação).
CHIORO – “É um compromisso dos hospitais universitários que essa pauta prioritária do povo brasileiro seja endereçada. Assumimos o compromisso de não apenas realizar três grandes mutirões, mas de aumentar a produção cirúrgica nos hospitais universitários em 40%”, disse Arthur Chioro, presidente da Ebserh.
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