Pix bate recorde histórico, reforça consolidação dos pagamentos digitais e terá atualizações de segurança em 2026

  • 5 de dezembro de 2025
  • Sol FM

Especialista avalia impacto das 297,4 milhões de transações em um único dia e o que isso indica sobre o comportamento financeiro dos brasileiros

 

O Pix registrou um novo recorde na última sexta-feira, ao ultrapassar 297,4 milhões de transações em um único dia, resultado impulsionado pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário e pela Black Friday. Os mais de R$ 166 bilhões processados reforçam o tamanho da operação e o papel central da ferramenta na economia brasileira, com um ritmo que consolida o Pix como infraestrutura dominante e já aponta para novos recordes em 2026.

Foto: Divulgação Paytime

Para Leonardo Moreira Gomes, cofundador e CEO da fintech de meios de pagamentos Paytime, o salto observado confirma uma tendência que o setor já acompanha há anos: o Pix deixou de ser apenas um meio de pagamento para se tornar uma infraestrutura fundamental no cotidiano financeiro do país.

“Esse tipo de pico mostra o quanto o Pix já sustenta momentos críticos da economia, como datas de alto fluxo de consumo e pagamento de salários. A maturidade do sistema permite absorver essa demanda com segurança e velocidade, e isso muda a forma como as pessoas e as empresas planejam suas transações”, afirma Leonardo.

O executivo destaca ainda que o comportamento do consumidor tem contribuído para ampliar cada vez mais o alcance do Pix e os novos recordes indicam que essa adesão está longe de diminuir. “O brasileiro já incorporou o Pix como padrão. O que vemos agora é um movimento natural de expansão, em que o aumento de transações acompanha a digitalização do varejo, das rotinas de pagamento e até da gestão financeira pessoal”, completa.

Para o mercado, o impacto também é direto: com mais operações migrando para um ambiente instantâneo e rastreável, empresas passam a ter maior previsibilidade de fluxo de caixa, além de custos menores na captura de pagamentos. “É uma transformação que beneficia desde o pequeno comerciante até grandes operações. E, a cada novo recorde, fica mais claro que o Pix é hoje o pilar das transações digitais no país”, analisa o CEO.

Leonardo avalia que o avanço recente do Pix também reforça o movimento contínuo de aprimoramentos conduzidos pelo Banco Central. Ele cita, como exemplo, a atualização anunciada para fevereiro de 2026, que vai automatizar o rastreamento de transações suspeitas e agilizar o ressarcimento em casos de fraude. 

“Esse tipo de evolução mostra que o sistema não está apenas crescendo em volume. Ele está se tornando mais sofisticado e preparado para um ambiente digital mais complexo. O reforço às devoluções, aliado às novas exigências de segurança e governança que vêm sendo implementadas no país, tende a aumentar ainda mais a confiança do consumidor e a previsibilidade das empresas. Para o mercado, isso significa operar em um ecossistema mais seguro, mais transparente e melhor estruturado para sustentar o ritmo atual de crescimento”, conclui.

 

Sobre a Paytime

Paytime é uma Fintech As A Service, que tem como objetivo democratizar o mercado de pagamentos e serviços bancários no Brasil. Fundada em 2018, está presente em todos os estados do país e possui mais de 150 mil clientes cadastrados, além de transacionar cerca de R$ 10 bilhões por ano. É a primeira fintech brasileira White Label e no-code por assinatura e oferece toda a estrutura tecnológica e regulatória necessária para a operação com maquininhas de cartões, contas digitais e outras soluções financeiras.


EDB Comunicação | Foto: Divulgação

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