Resultado foi apresentado na cerimônia de encerramento da XIX CCRS
A esperada final do Prêmio Inovar Contábil ocorreu na sexta-feira (27), último dia da XIX Convenção de Contabilidade do RS. Na quinta-feira, representantes dos 10 cases classificados na frase de seleção apresentaram seus trabalhos no Palco Inovar, montado no Pavilhão E da Fundaparque.
Os projetos foram avaliados pela vice-presidente do CRCRS, Patrícia Arruda; conselheiro do CRCRS, Tairo Rolim Fracasso, e pela coordenadora do CRCRS Jovem, Karina Missel. E, no fim da manhã de sexta, os finalistas foram conhecidos. São eles.
“Foi uma missão muito difícil escolher os três melhores. Tivemos 10 cases de sucesso que tiveram a coragem de se apresentar aqui para a avaliação de quase dois mil contadores. Isso é inspirador”, elogiou Karina.
A final consistiu na reapresentação dos trabalhos finalistas para a avaliação do público, que decidiu quem ganharia os selos Ouro, Prata e Bronze por meio do voto popular. O resultado foi anunciado no encerramento. O público concedeu o 1º lugar ao trabalho de Jonas Franciel Spies, o 2º a Gabriela Maccarone Azambuja e o 3º para Bruno Alex Londero.
Confira, abaixo, uma pequena sinopse do trabalho realizado pelos vencedores e demais concorrentes:
Gestão aplicada a escritório de contabilidade – Jonas Franciel Spies
A Online Contabilidade e a Taille Consultoria criaram um sistema inovador de gestão depois de enfrentar uma crise: apesar de o número de clientes estar crescendo, os custos estavam aumentando e a lucratividade estava menor.
“A gente percebeu que o contador tem muita coisa para fazer, e decidimos criar uma ferramenta que desse uma direção para onde o contador pudesse apontar a energia, quais são os pontos para ele acertar, para aumentar sua lucratividade. Com isso, a gente desenvolveu o sistema Taille, e desde que nós começamos a trabalhar, a Online Contabilidade aumentou bastante o lucro. Com isso, sobra mais para investir mais ainda nas pessoas, na performance com os clientes. E agora, começamos a aplicar o Taille em outros escritórios também”, conta o empresário contábil Jonas Franciel Spies.
Design Thinking como solução na gestão de pessoas de escritório contábil – Gabriela Maccarone Azambuja
Fundado em 1974, o Escritório Azambuja viveu uma fase “trágica” no ano passado, segundo a diretora da empresa, Gabriela Maccarone Azambuja. Todos os funcionários pediram demissão ao mesmo tempo e fizeram questão de deixar claro que o problema da insatisfação era ela. Mas em meio ao choque, a líder reagiu e resolveu usar o design thinking como uma ferramenta de gestão de pessoas.
“Ele tem várias fases: observação, ideação e implementação. Na fase da observação eu fiz pesquisa de satisfação, de empatia, entre outras pesquisas onde pude constatar todas as dores. Com isso, abriu-se uma janela de oportunidades. Demiti funcionários que não estavam agregando e contratei uma equipe multiprofissional. Fiz um planejamento estratégico com análise SWOT, Balanced Scorecard, Canvas, modelo de negócio, aumentei os salários espontaneamente e, por último, decidi dar uma viagem programada para a equipe”, enumerou Gabriela.
Foi uma viagem viável, com passeios gratuitos, almoço no McDonald’s e transporte barateado pelo desconto de um cliente. Na viagem, a equipe participou ce num game chamado Chave Mestra, um game de escape no qual para fugir de uma sala os participantes precisam colaborar entre si. O resultado foi além do esperado.
“Foi muito legal porque nos reestruturou enquanto equipe. As pessoas viram a sua importância, viram que a união faz a força, também ajudou muito na autoestima. E neste primeiro semestre de 2023, crescemos 25%, com 22 inscritos novas, não tive mais detração de funcionários e nas pesquisas de satisfação internas, recebi 100% de aprovação em fatores como ser um ótimo lugar para se trabalhar, e que as pessoas se veem trabalhando ali no próximo ano”, contou.
Licitacon: Mudança no patamar no Controle Externo e Social das Contratações Públicas – Bruno Alex Londero
Licitações públicas são processos muito volumosos, que envolviam muito papel e impunham dificuldade para a fiscalização identificar algum ponto de melhoria. Bem, eram. O Tribunal de Contas do Estado criou o Licitacon, um sistema que agiliza as contratações públicas.
“Com esse sistema, quase que em tempo real, a gente consegue identificar pontos de melhoria nas compras públicas e informar os gestores, que na maioria das vezes já fazem as correções, e as licitações seguem. Como vantagens, temos um incremento muito grande na economia do gasto público e também da transparência, porque esse sistema é completamente aberto, qualquer cidadão consegue consultar as compras da sua cidade, da sua Câmara de Vereadores, do estado do RS. Com base nisso, a gente começa também a ter resultados no desenvolvimento do estado e dos municípios, porque as próprias empresas, o setor de comércio, serviços de obras, identifica o que está sendo prestado, vê o nível de qualidade que está sendo exigido e acaba tendo também essa oportunidade de se inserir no mercado das contratações públicas”, conta o auditor do TCE Bruno Alex Londero.
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