Recuperação da pecuária anima negócios para a Temporada de Outono

Segundo dirigente da Conexão Delta G, novo ciclo de alta trará demanda por animais de genética diferenciada

Depois de um ano de 2023 com baixas nos preços, a temporada de outono da pecuária, tradicional período de vendas de terneiros, deve ser de otimismo em 2024. A avaliação é do diretor da Conexão Delta G, Eduardo Eichenberg. De acordo com o dirigente, observando a sequência do ciclo pecuário como um todo, já se vislumbra uma valorização nas categorias de reposição de animais jovens.

Conforme Eichenberg, o próprio gado gordo já obteve uma recuperação de preço se comparado a 2023, e a tendência é de que essa valorização persista em 2024 e 2025. “Estamos caminhando para um novo ciclo de alta, especialmente pelas demandas externas. Por mais que haja algumas acomodações em níveis mundiais, a exportação tem sido favorecida, principalmente pela falta de matéria-prima em alguns países concorrentes do Brasil. Isso beneficia a nossa pecuária como um todo e ajuda na recomposição dos preços”, analisa.

Diante dessa perspectiva positiva, o diretor da Conexão Delta G prevê cifras superiores a 2023 também na comercialização de genética. “Ano passado, apesar do cenário adverso, conseguimos ter liquidez nos diferentes leilões que organizamos ao longo do ano e, inclusive, valorização, mesmo que proporcional ao contexto econômico daquele momento”, explica.

Este ano, reforça Eichenberg, especificamente no Rio Grande do Sul, há uma situação climática muito mais confortável do que no outono do ano passado, então bastante castigado pela seca do verão de 2023. “Havia uma ausência muito preocupante de pasto nas diferentes propriedades de todo o estado. Isso também limitava muito a capacidade do criador de investir e trazer animais para dentro da sua propriedade. Este ano viemos de uma primavera chuvosa, permitindo-nos a recomposição dos campos”, destaca.

Nesse contexto, a expectativa do dirigente da Conexão Delta G para esta temporada é de que haja uma boa demanda, em especial, por animais superiores, que possuem capacidade genética para produzir mais e para melhorar os índices produtivos dos rebanhos. “Esses animais vão seguir sendo valorizados. Muitos pecuaristas já se antecipam à alta do ciclo para rentabilizar seus investimentos, buscando exemplares que tenham diferenciais genéticos”, ressalta.

Esse movimento, segundo Eichenberg, certamente acarretará bons frutos logo em frente, quando a pecuária estará em um estágio melhor. “Sem dúvida alguma é um investimento para o cenário mais positivo que ainda está por vir. A fêmea prenha deste ano vai gerar o terneiro a ser desmamado em 2025, quando seguramente estaremos com valores ainda mais elevados”, conclui.


AgroEffective | Assessoria de Comunicação da Conexão Delta G | Foto: Divulgação | Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

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