Reposição hormonal feminina oferece benefícios, mas exige cuidados

Especialista da SBD-RS orienta sobre indicações, vantagens e precauções no tratamento durante o climatério e a menopausa

A terapia de reposição hormonal feminina (TRH) tem sido uma importante aliada no alívio de sintomas como ondas de calor, suores noturnos e dificuldades que impactam a qualidade de vida de mulheres no climatério e na menopausa. O professor de Endocrinologia da UFRGS, e membro da diretoria da Associação Brasileira de Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Prof. Dr. Fernando Gerchmann, ressalta que o tratamento pode reduzir a frequência dos sintomas em 70% e a severidade em até 90%, proporcionando melhorias significativas no bem-estar das pacientes.

A reposição hormonal é indicada para mulheres com sintomas intensos e que estejam prejudicando sua qualidade de vida, especialmente nos primeiros anos após a menopausa e no climatério (fase que a mulher está entrando na menopausa). O ideal é que o tratamento seja iniciado nos primeiros 10 anos após o início dessa fase e antes dos 60 anos, garantindo maior eficácia e segurança”, destaca o Endocrinologista.

Apesar dos benefícios, o uso da TRH exige atenção. Segundo Dr. Gerchmann, o tempo recomendado para a terapia é de 4 a 5 anos, a fim de evitar riscos adicionais, como aumento da probabilidade de câncer de mama, doenças cardiovasculares e eventos tromboembólicos.

“A mulher deve ser acompanhada por um médico, realizar exames como mamografia e Papanicolau e avaliar o histórico familiar de doenças antes de iniciar o tratamento”, complementa o especialista. Há evidências que sugerem que esse efeito pode ter um benefício sobre a pele das pacientes, possivelmente ajudando a preservar sua jovialidade.

A SBD-RS reforça que toda decisão sobre reposição hormonal deve ser tomada com acompanhamento especializado, considerando os benefícios e riscos para a paciente.

 

Sobre SBD-RS

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil. Os médicos dermatologistas a ela ligados precisam obter o Título de Especialista que atesta a sua capacitação. A secção SBD-RS é a sua representante no território do Rio Grande do Sul.


PlayPress | SBD-RS – Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul | Redação: Marcelo Matusiak

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