Apesar de não haver estudos conclusivos, alguns fatores são tranquilizadores
A notícia positiva é que até o momento, os relatos vindos da China e Itália indicam que as grávidas não têm sintomas mais graves do que as mulheres que não estão grávidas. A febre, por exemplo, pode causar problemas fetais e deve ser controlada. Na gravidez, a maioria dos antitérmicos é considerada segura, mas os anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, DEVEM ser evitados no terceiro trimestre, e a preferência é para dipirona e paracetamol.
Os dados são de estudo feito pelo SIAT – Sistema Nacional de Informação sobre Teratógenos, Projeto de Extensão UFRGS / Hospital de Clínicas de Porto Alegre sob coordenação da Professora Lavinia Schuler-Faccini e disponibilizado para a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM).
De acordo com o material, ainda é cedo para saber se o vírus tem efeito teratogênico (causar defeitos) no feto. Mas o vírus não foi detectado em alguns poucos testes de líquido amniótico, sangue de cordão umbilical ou secreção de garganta do recém-nascido. Por outro lado, um recém-nascido na Inglaterra (noticiado em um jornal britânico), tinha teste positivo por Covid-19 minutos após o nascimento de uma mãe infectada.
Riscos de prematuridade e aborto: Dados ainda inconclusivos da China indicam que pode haver maior risco de perda gestacional (aborto, natimorto) ou prematuridade.
Amamentação: Amostras de leite de algumas poucas mulheres lactantes não detectaram a presença do Covid-19 no leite materno.
IMPORTANTE: É importante salientar que em média 10 a 15% de todas as gestações terminam em perda (abortos) e as malformações congênitas acontecem em 3 a 5% de todos os recém-nascidos. Estes dados são uma média para todas as populações do mundo ao longo dos anos, e chamamos de risco base.
As informações estão sendo atualizadas constantemente e há revisão de protocolos de tratamento em andamento. Sugerimos acompanhar as notícias através do site: https://www.gravidezsegura.org/informacoes-profissionais/coronavirus/
Como contactar o SIAT
Por causa da contingência do Covid-19 o SIAT está sem atendimento telefônico, mas consultas sobre Covid-19 na gravidez podem ser dirigidas para o e-mail siatgv@gmail.com.
Referências bibliográficas
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