Para marcar o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, médica reforça aspectos importantes a serem cuidados na saúde feminina
As doenças cutâneas em geral interferem de forma muito significativa na qualidade de vida – especialmente das mulheres, que tendem ao isolamento e também a sofrer mais com transtornos associados, como a depressão e a ansiedade. Destacam-se duas dermatoses mais comuns em mulheres: a urticária e o lupus cutâneo.
“A urticária é uma doença alérgica da pele mediada por IgE, comum, que causa lesões vermelhas (vergões) e inchadas na pele, geralmente acompanhadas de muito prurido (coceira). Pode ser aguda, durando menos de seis semanas e em geral relacionada a infecções ou medicamentos, ou crônica. A forma mais frequente é a urticária crônica espontânea e é comum que os pacientes procurem incansavelmente por um desencadeante, com diversos exames desnecessários e busca por tratamentos em emergências médicas. Porém, com os protocolos de tratamento atuais consegue-se controlar as manifestações da urticária e trazer de volta a qualidade de vida”, explica a dermatologista e vice-presidente da SBD-RS, Clarissa Prati.
Já o lupus cutâneo é uma doença crônica autoimune, restrita à pele, que afeta mais frequentemente mulheres entre 15 e 45 anos de idade, relacionada a fatores genéticos e hormonais. O sol é um fator desencadeante muito importante das lesões que, em geral, surgem na face, podem ser doloridas e, exatamente por isso, trazem grande constrangimento às pacientes. O tratamento inclui evitar exposição solar, com medidas físicas e uso de fotoprotetores, além de medicações tópicas e sistêmicas.
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