As ações do Programa de Mitigação e Enfrentamento da Estiagem no Rio Grande do Sul, o Supera Estiagem, foram abordadas no último painel desta quarta-feira (30) na Casa do Governo do Estado na Expointer 2023. A iniciativa consiste em ações de curto, médio e longo prazo, com medidas emergenciais de apoio e assistência aos produtores, ações estruturantes e sistema de monitoramento. A construção do programa foi uma resposta do governo estadual para a ocorrência frequente de estiagens e secas no Rio Grande do Sul, que resultam em quebras de safra e altos impactos na economia gaúcha.
Entre aqueles com recursos definidos e em prospecção, são 30 projetos abrangidos pelo programa, com um total de recursos que supera R$ 1 bilhão.
Organizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), pasta coordenadora do programa, o painel contou com a presença da secretária Danielle Calazans, do titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e do secretário-adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli Rosa.
“Já mostramos aqui na Expointer a ocorrência dos desastres naturais no Rio Grande do Sul, que é o Estado que mais sofre do ponto de vista econômico com esses fenômenos. A pedido do governador Eduardo Leite, o programa Supera Estiagem veio para responder à necessidade de ação do Estado, de forma transversal e contínua, para enfrentar e minimizar os impactos para a população”, ressaltou Danielle.
No painel, o representante da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) destacou a criação do Monitor da Estiagem, ferramenta com informações sobre a situação da seca no Rio Grande do Sul, contendo dados para análise climática e a lista de investimentos e ações do governo estadual.
A plataforma busca disponibilizar, de forma intuitiva e objetiva, as informações geoespacializadas dos municípios, permitindo a padronização e a análise dos dados.
Em sua fala, o titular da Seapi abordou questões sobre perfuração de poços e projetos de irrigação. “O que estamos vivendo é uma transformação cultural, uma mudança que nos induz a replicar os assuntos da estiagem, pois precisamos estar mais fortalecidos e preparados para o enfrentamento dos fenômenos climáticos”, avaliou Feltes.
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