Na manhã de hoje (24/06), o Vice-Prefeito de Riozinho, Guilherme Wilborn, participou de reunião da AMPARA – Associação dos Municípios do Vale do Paranhana, para tratar sobre a mudança de praças do pedágio, implicações, impactos, ônus e possíveis retornos que essas praças de pedágios trariam aos municípios.
O plano de concessão de rodovias estaduais divulgado nos últimos dias pelo Governo Estadual, que prevê 22 novas praças de pedágio, incluindo na região do Paranhana, e a falta de informações por parte do Estado para as prefeituras em relação ao tema, foram o assunto principal da reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 24, pelos prefeitos, secretários e demais representantes da Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (Ampara) realizada na Prefeitura de Parobé.
Segundo o prefeito de Parobé Diego Picucha, presidente da Ampara, até o momento nenhum dos prefeitos foi informado formalmente sobre os detalhes dessas mudanças, apenas pelos meios de comunicação. “Somos diretamente impactados por estas mudanças e necessitamos que seja feita uma discussão mais ampla com os prefeitos e com a comunidade, sobre as implicações, impactos, ônus e possíveis retornos que essas praças de pedágios trariam aos municípios, já que não temos nem mesmo a posição exata em que esses pedágios seriam instalados. Já estamos em busca de uma agenda junto ao Governo do Estado e com o Daer com o objetivo de captar mais informações sobre a proposta de mudança da praça de pedágio”, destaca.
Durante a reunião, os prefeitos da Ampara ainda foram unânimes em afirmar que são contra qualquer ação que venha onerar ainda mais o cidadão das cidades da região e que ainda possa isolar as cidades economicamente. “Precisamos entender como funcionaria esse processo de instalação destas praças de pedágio, quais os impactos econômicos e sociais que teriam em nossa região e se, de alguma forma, elas poderiam ser revertida em benefícios para nossas comunidades, como na reversão de parte da arrecadação dessa praça de pedágio em investimentos em benfeitorias para o cidadão, como na manutenção e pavimentação de vias, por exemplo”, destaca Picucha.
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