No Rio Grande do Sul, 72% dos produtores integrados adotaram o sistema em suas propriedades
A Seara, da JBS, conquistou uma marca expressiva em 2024 ao ter 72% de seus produtores integrados de frango gerando energia solar nas granjas do Rio Grande do Sul. No Brasil, 70% das granjas utilizam energia solar em suas granjas. Cinco anos antes, esse número era de aproximadamente 5,61%; desde então, houve um aumento exponencial de 1.149%. Em um único ano, a produção de energia solar nas granjas integradas à Seara em todo o país somou 205.182.885,60 kWh, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 90 mil habitantes ao longo de 12 meses.
As granjas abastecidas por energia solar estão distribuídas entre oito estados e o Distrito Federal. Em São Paulo, pouco mais de 77% das unidades adotaram placas fotovoltaicas, enquanto em Santa Catarina, o índice alcançou 73%.
Com a implementação de maior automação dos aviários, ambientes internos controlados, a energia elétrica passou a ter um papel relevante na formação de custo dos produtores. Por outro lado, os painéis fotovoltaicos com um domínio cada vez maior na produção de energia elétrica a partir das placas solares reafirma-se como uma oportunidade competitiva neste cenário.
Além de orientar e apoiar a implementação dos painéis, a Seara tem estimulado a instalação das placas fotovoltaicas nas granjas por meio de um checklist que busca reconhecer as boas práticas de produção, por meio de ações sustentáveis.
Checklist
A Seara tem um checklist que baliza a política de bonificação para parceiros integrados de aves e suínos. Além de critérios de adequação estrutural e de procedimentos, também se contemplam itens de sustentabilidade. Entre os critérios ESG, além da instalação de fontes de energia renováveis nas granjas, como placas fotovoltaicas, também constam a implementação de programa para identificação, separação e destinação correta de resíduos sólidos e a adequação das granjas as normas de bem-estar animal. As granjas que se engajam nas três frentes passam a ter direito à bonificação.
Para Juliano Menegon, produtor integrado em Gramado dos Loureiros, Rio Grande do Sul, investir em sistemas de energias renováveis vai além dos benefícios ambientais. “O investimento que fizemos para a instalação se paga em pouco tempo e ainda gera uma economia de cerca de 50% no gasto mensal com energia”, afirma. “Quando me perguntam se vale à pena, costumo dizer que não precisa nem fazer as contas. Com a economia gerada pagamos o financiamento de todo o sistema, que tem prazo de seis anos, e ainda abatemos uma parcela considerável da nossa conta com a fornecedora”, destaca.
Atualmente, a granja de Menegon atende 50% de sua demanda energética, no período do inverno, e até 80%, no verão, com energia limpa e renovável. “Os maiores gastos nas granjas são com aquecimento e energia elétrica. Nos períodos de frio intenso como temos aqui no Sul, o consumo para manter o ambiente aquecido para o bem-estar animal aumenta bastante. Por isso, recomendo aos produtores que nos consultam sobre o sistema que aproveitem o programa de incentivo da Seara e instalem o sistema em suas granjas. Desta forma, nossas margens ficam ainda melhores “, afirma.
“A iniciativa tem o potencial de se pagar em médio prazo, transformando o que antes era um simples custo em uma nova fonte de margem para o produtor. Dessa forma, a energia solar, além de representar uma solução mais sustentável, também se revela uma alternativa economicamente vantajosa para os negócios dos integrados”, destaca Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara.
Sobre a JBS
A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.
Sobre a JBS no RS
A JBS possui operação em 22 cidades do Rio Grande do Sul, entre fábricas, centros de distribuição e granjas das unidades de negócios Seara, Excelsior e JBS Couros. Conta com mais de 16 mil colaboradores em todo o Estado e mais de 2.500 produtores rurais integrados. Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a JBS e as cadeias produtivas ligadas a ela no Rio Grande do Sul movimentaram, em 2020, o equivalente a 1,6% do PIB gaúcho e a Companhia contribuiu para a geração de 2,7% dos empregos do Estado.
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