Presidente Gilberto Porcello Petry analisa efeitos da permanência da Selic em 13,75%
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75%, na reunião desta quarta-feira, se explica, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), pelo fato de o Brasil ter começado o aperto monetário muito antes dos demais países, e as implicações dos juros elevados têm impactos defasados sobre a economia. “O cenário mais favorável no médio prazo no âmbito doméstico, somado a um ambiente externo que sinaliza aumento generalizado nos juros e consequente redução da atividade econômica, o qual deve ajudar a descomprimir cadeias e preços de matérias-primas, forma o cenário base para o Copom anunciar o encerramento do ciclo de alta da Selic”, explica o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, lembrando que foram 12 reuniões consecutivas de aumentos na taxa básica de juros.
Segundo Petry, o Banco Central deve continuar com uma postura vigilante em relação às incertezas que rondam o cenário, principalmente em relação à condução da política fiscal a partir de 2023, que poderá ser fonte de oscilações da taxa de câmbio e de juros.
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