O governador fez um balanço aos pesquisadores e diretores dos centros sobre a enchente no Rio Grande do Sul em maio
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre soluções tecnológicas e científicas construídas para enfrentar os desafios impostos por desastres naturais, a comitiva liderada pelo governador Eduardo Leite em missão oficial na Ásia visitou dois centros de excelência em Tsukuba, no Japão, nesta quarta-feira (20/11). Os integrantes do grupo foram recebidos por representantes do Instituto Nacional de Pesquisa para Ciências da Terra e Prevenção de Desastres Naturais (NIED) e do Centro Internacional de Gestão de Riscos Hídricos (ICHARM). Além disso, Leite fez um balanço aos pesquisadores e diretores dos centros sobre a enchente no Rio Grande do Sul em maio deste ano.
No NIED, foram detalhadas aos participantes da missão tecnologias avançadas para monitoramento e mitigação de riscos naturais, incluindo terremotos, inundações e deslizamentos de terra. O instituto apresentou sistemas de alerta precoce que integram sensores e modelos preditivos para minimizar os impactos de desastres naturais em áreas vulneráveis.
“A qualificação de sistemas de alerta e prevenção no Rio Grande do Sul é uma prioridade para nosso governo, e já obtivemos avanços nos últimos meses. A visita ao NIED nos abre uma possibilidade, inclusive manifestada pelos pesquisadores, de estabelecermos algum tipo de cooperação para intercâmbio técnico com o centro. Somos um governo que ouve a ciência e temos interesse em agregar todo tipo de conhecimento para aprimorar a capacidade de prevenção e resposta do governo a desastres climáticos”, ressaltou o governador.
A agenda também incluiu uma visita a uma estrutura construída para simular situações de chuva extrema e de deslizamentos de terra. O espaço custou o equivalente a R$ 370 milhões e serve para aprofundar os estudos realizados no centro.
No ICHARM, o foco foi a gestão de riscos hídricos, tema diretamente relacionado aos desafios enfrentados pelo Rio Grande do Sul, especialmente após as enchentes que atingiram o Estado. O centro apresentou ferramentas de modelagem e previsão hidrológica, que permitem identificar áreas de risco e planejar ações de mitigação com antecedência.
“A troca de experiências com o ICHARM nos anima e demonstra que estamos no caminho certo. O Plano Rio Grande combina tecnologia e planejamento estratégico para encontrar soluções integradas que protejam a população. As soluções que vimos podem se somar à medidas que estamos colocando em prática para transformar o RS em um modelo de resiliência climática no Brasil”, destacou Leite.
Os pesquisadores do ICHARM também compartilharam exemplos de colaborações internacionais em projetos de gestão hídrica e ressaltaram a importância da cooperação entre governos e instituições científicas.
Integram a missão oficial os secretários estaduais Artur Lemos (Casa Civil), Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico), Caio Tomazeli (Comunicação), Pedro Capeluppi (Reconstrução Gaúcha) e Ronaldo Santini (Turismo), o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, o presidente da invest.RS, Rafael Prikladnicki, o presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Brito, e o líder do governo, Frederico Antunes, entre outras autoridades.
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