Do total de recursos aprovados para o estado, 68% foram para micro, pequenas e médias empresas
As condições da linha, com taxa de financiamento a partir de 7,5% ao ano, estarão disponíveis até 31 de dezembro deste ano
Em todo o país, Banco já aprovou R$ 2,7 bilhões nesta linha e recebeu R$ 5 bilhões em pedidos de crédito; cerca de 50% dos recursos foram para MPMEs
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já aprovou R$ 138,5 milhões para o Rio Grande do Sul do BNDES Mais Inovação – Difusão Tecnológica para a indústria 4.0, linha de crédito voltada ao financiamento de projetos de difusão de máquinas e equipamentos da indústria 4.0 na economia
Do total aprovado para o estado, 68% dos recursos foram destinados para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). As condições financeiras da linha, com taxa de financiamento a partir da taxa de 7,5% ao ano, estarão disponíveis até 31 de dezembro deste ano. Empresas interessadas devem procurar os bancos com os quais já têm relacionamento.
“O BNDES está impulsionando a modernização da indústria brasileira, com estímulo à incorporação de tecnologias em robótica, inteligência artificial e computação na nuvem, entre outras, como parte do eixo de inovação e digitalização da Nova Indústria Brasil, a política industrial do governo do presidente Lula. A finalidade é melhorar a produtividade das empresas, expandir a produção e ampliar mercados”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Fundada há mais de 70 anos e com sede em Cachoeirinha (RS), a Metalúrgica Fallgatter foi uma das empresas gaúchas a buscar recursos do BNDES Mais Inovação. A empresa, que fabrica e distribui produtos de aço, vai investir na compra de um centro de usinagem, uma máquina automatizada que permite maior precisão, eficiência e qualidade na produção das peças. “Planejamos investir em tecnologia para a produção de componentes para nossos clientes, em sua maioria, fabricantes de máquinas agrícolas, de construção, de pavimentação e guindastes”, explica Marcos Dewes, diretor de Operações, da Metalúrgica Fallgatter.
Com a modernização do parque fabril, a empresa terá ganhos de produtividade em relação a custos e à qualidade dos produtos. “Além disso, teremos um impacto positivo no aumento de nossa capacidade de produção, o que nos possibilita atender de maneira mais eficaz nossos atuais produtos e clientes, além de permitir que possamos explorar novos negócios em detrimento dessa alta tecnologia que temos instalada em nossa fábrica“, acrescenta Dewes. A Fallgatter oferece peças e componentes industriais e agrícolas, além de equipamentos para siderurgia, construção e pavimentação.
De 2023 até outubro deste ano, o BNDES já aprovou para o Rio Grande do Sul um total de R$ 2,1 bilhões em crédito para inovação, superior ao volume aprovado entre 2019 e 2022, R$ 1 bilhão.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, a política industrial do governo federal contemplou a necessidade de construir a agenda de modernização do setor empresarial para a digitalização. “A Nova Indústria Brasil tem essa preocupação em colocar a indústria brasileira em um novo patamar, uma indústria que seja mais inovadora, é digital, mais verde, mais exportadora, mais produtiva”, ressalta. “E tem sempre questão de ter o conteúdo local: são máquinas e equipamentos nacionais que ajudam também a fortalecer a indústria de bens de capital, a vender seus produtos aqui, internamente”.
Para a Fuga Couros, empresa com sede em Marau (RS) com 4 mil colaboradores e cerca de 20 unidades, o que atraiu a linha BNDES Mais Inovação foi a combinação de juros mais competitivos, melhores condições de prazo e a possibilidade de financiar um equipamento com tecnologia avançada. Os recursos serão usados para compra de um novo equipamento que vai modernizar o processo produtivo, aumentar a eficiência e gerar redução de custos e insumos.
A aquisição deste equipamento possibilita a modernização da estrutura térmica com tecnologia alinhada à indústria 4.0, ao mesmo tempo em que reduz custos operacionais e financeiros. O projeto fortalece a eficiência, a competitividade e a sustentabilidade. Além disso, reduz de forma significativa o consumo de cavaco e as perdas térmicas, diminuindo os custos operacionais e aumentando a eficiência dos processos. A Fuga atua nos segmentos de carnes, biodiesel, insumos agrícolas, reciclagem de subprodutos de origem animal, pet food, logística e couro.
Nacional – Desde o anúncio da linha, no final de agosto, o BNDES já aprovou R$ 2,7 bilhões e recebeu R$ 5 bilhões em pedidos de empresas de todas as regiões do país. Do total aprovado para o país, 50% dos recursos foram destinados para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
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