Ao participar de painel que abordou os desafios para tornar as cidades mais resilientes, o diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ranolfo Vieira Júnior, apontou como fundamental uma mudança comportamental da sociedade diante da realidade dos eventos climáticos. “A adaptação exige maior conscientização. São muitos os negacionistas climáticos”, afirmou. O painel ocorreu no final da tarde desta quinta-feira (10/4), no Palco RS Innovation, no South Summit Brazil.
Durante o debate, Ranolfo relatou as ações do banco para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul após as últimas enchentes, mencionando também importantes projetos de prefeituras financiadas pelo BRDE para obras de drenagem urbana. “A resiliência se faz trabalhando a favor da natureza. O BRDE tem uma preocupação muito grande com a questão ambiental. De todos os negócios realizados no ano passado, 82% apresentaram alinhamentos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, frisou ele.
Coordenado pela gerente de Soluções de Conservação da Biodiversidde da Fundação Grupo Boticário, Marion Leticia, o painel ococontou com a participação do da coordenadora de Emergência da Organização Internacional para as Migrações (OIM-ONU), Sylvie Moreira, e do coordenador executivo do Regenera RS, Tarso Oliveira. Entre as ações para incentivar a resiliência a partir de soluções baseadas na natureza, a chamada Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul foi apontada como um mecanismo de apoio com recursos sem a necessidade de reembolso. O projeto irá disponibilizar até R$ 10 milhões apoio a projetos que trabalharem esse conceito.
A chamada é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e tem conta ainda com a parceria do BRDE, RegeneraRS, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a Fundação Araucária, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI). A chamada já encerrou o prazo de inscrições e agora as equipes técnicas fazem análise das propostas. O objetivo é viabilizar a implantação ainda no segundo semestre.
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