Afinal, qual temperatura ideal a ser mantida no ar condicionado e que cuidados devemos ter com a renovação do ar no ambiente interior?

ASBRAV orienta sobre aspectos técnicos que muitas vezes são negligenciados, porém cumprem um papel fundamental na prevenção de doenças respiratórias

Visando promover o conforto, bem-estar e saúde das pessoas que frequentam ambientes internos, a Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV) reforça a importância de manter o controle adequado dos sistemas de climatização, incluindo a temperatura e a umidade relativa do ar.

Segundo o presidente da ASBRAV, Mário Henrique Canale, manter uma temperatura adequada e uma umidade relativa do ar entre 40% a 60% é fundamental para proporcionar ambientes internos saudáveis e confortáveis, com menor propensão à proliferação de fungos e contaminantes.

“Manter uma temperatura entre 23 a 24 graus é recomendado para garantir o conforto térmico das pessoas em ambientes internos. Temperaturas extremas, tanto muito altas, quanto muito baixas, podem causar desconforto e afetar negativamente a saúde e a produtividade dos ocupantes”, explicou.

Outro indicador importante a ser considerado é a umidade Relativa do Ar que deve estar entre 40% a 60%, considerada ideal para o bem-estar das pessoas.

“Valores abaixo desse intervalo podem causar ressecamento da pele, olhos e vias respiratórias, enquanto umidade excessiva favorece a proliferação de mofo, ácaros e bactérias, podendo causar problemas respiratórios e alergias”.

Um dos esforços permanentes da ASBRAV é a orientação sobre a importância do cuidado com a renovação do ar nos ambientes internos. Em muitos casos, isso não significa apenas a abertura de janelas, mas um cuidado que passa por um projeto adequado, especialmente nos locais onde há circulação elevada de pessoas.

“É essencial garantir a renovação constante do ar em ambientes internos, pois ela é responsável por diluir os poluentes e melhorando a qualidade do ar interno, contribuindo para a saúde e o conforto das pessoas presentes. Investir em sistemas de climatização bem projetados e realizar a manutenção periódica (PMOC) dos equipamentos são ações fundamentais para assegurar ambientes internos propícios ao bem-estar e à produtividade” acrescenta Canale.

Estudos e pesquisas têm demonstrado que a qualidade do ar interno pode ter um impacto significativo na produtividade e no bem-estar dos ocupantes de ambientes fechados, como escritórios, escolas e residências. Algumas pesquisas indicam que ambientes com uma boa qualidade do ar podem levar a melhorias notáveis no desempenho cognitivo e na concentração dos indivíduos.

PlayPress | ASBRAV – Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação | Redação e coordenação: Marcelo Matusiak | Foto: Divulgação