Melhorias deixam o trânsito seguro, facilitam o escoamento da produção e atraem empresas que geram emprego e renda
A ERS-118, localizada na Região Metropolitana, recebeu mais de R$ 300 milhões de investimento do governo do Estado para melhorias que beneficiam e estimulam o desenvolvimento regional. Além da duplicação, entregue em 2020 (aporte de R$ 131 milhões), a nova estrada se tornou fundamental para o escoamento da produção e a logística das empresas da região.
Em 2024, a ERS-118 se mostrou também importante rota alternativa para conectar Porto Alegre com a Região Metropolitana e o interior do Estado, depois da enchente histórica de maio que bloqueou diversas vias. Essa reportagem, que destaca os benefícios da duplicação da ERS-118, é a primeira de uma série que aborda os investimentos do Plano Rio Grande em estradas.
Liderado pelo governador Eduardo Leite, o Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
“Agora, com os viadutos que estão fazendo, vai ficar melhor. Vai ficar uma rodovia bem boa. Já melhorou o movimento, melhorou o fluxo de carros porque desafogou a 118 com essa duplicação. E a tendência, agora, é melhorar mais ainda”, destacou Romeu Cozer, dono de restaurante na ERS-118.
No final de abril, o trânsito foi liberado parcialmente na elevada da ERS-118 com a avenida Centenário, em Gravataí, no sentido Sapucaia do Sul-Gravataí, demanda que era muito aguardada pela comunidade e pelos motoristas que utilizam a rodovia.
“É uma obra de extrema importância para toda a Região Metropolitana, beneficia a logística da região, atrai empresas para o entorno da rodovia, gerando emprego e renda. Além disso, estamos entregando uma estrada segura, que vai colaborar para a melhoria da trafegabilidade nos municípios do seu entorno”, declarou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.
Um dos benefícios da obra da elevada, que começou em 2022 e tem extensão de 1,4 quilômetro, é facilitar o acesso ao Distrito Industrial. A mudança permitirá, ainda, que os veículos que saem da avenida Centenário em direção à Freeway façam o retorno sem cruzar pela via principal. O investimento total é de R$ 48 milhões e tem previsão de conclusão até o fim deste ano.
“A duplicação da ERS-118 não é apenas uma obra, mas um projeto de longo prazo, em constante evolução. Por esse motivo, estamos aqui comemorando mais uma entrega importante para qualificar esse corredor rodoviário que já está transformando a economia da Região Metropolitana e gerando bem-estar social à população”, afirmou o diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino.
Em outro trecho da ERS-118, entre Itapuã e o Hospital Colônia, os trabalhos de pavimentação foram concluídos, com investimento de R$ 15,2 milhões. Já no trecho Viamão-Lami, as obras estão em andamento, com investimento de R$ 53 milhões e previsão de conclusão ainda neste ano. Já para iluminação da rodovia, os aportes do governo chegam a R$ 18 milhões. As obras já alcançaram 96% do trecho entre Sapucaia do Sul e Freeway e devem ser concluídas em 2025.
Enquanto isso, três passarelas já foram finalizadas ao longo dos 21,5 quilômetros duplicados entre Sapucaia do Sul e Gravataí. Em breve, obras em outras duas passarelas serão iniciadas, com aporte de mais de R$ 28 milhões.
Nos trechos de Cachoeirinha a Gravataí e de Sapucaia do Sul a Cachoeirinha, estão sendo instaladas muretas New Jersey, que garantem maior proteção aos motoristas, à medida que evitam possíveis invasões da pista contrária. Também na ERS-118, em Gravataí, está em fase de projeto uma trincheira que permitirá a passagem de pessoas e veículos pela avenida Brasil, com investimento de R$ 15 milhões, cujas obras devem começar ainda neste ano.
Desde a duplicação os benefícios são crescentes na região. Para Valter Luiz Carboni, residente há 22 anos em Gravataí e dono de restaurante na ERS-118, com a duplicação é possível ver a evolução e a facilidade para o trânsito. “Surgiram muitos condomínios, muitas empresas que estão vindo para cá porque ficou fácil o deslocamento”, ressaltou.
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