Consultor recomenda os sete pilares da Lavoura de Carne para aprimorar rebanho

Objetivo da SIA é dar caminhos para o criador oferecer um produto de acabamento precoce e carcaça padrão com foco em melhores preços

Em busca de melhoria constante para seus rebanhos, terminações precoces, padronização de carcaças e preços que efetivamente representem o tempo e tecnologia aplicados na produção, criadores gaúchos se veem frente às exigências da indústria e dos consumidores. A equação pode ser resolvida da porteira para dentro e com ações que sigam os pilares da lavoura de carne.

O gerente técnico da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios, Armindo Barth Neto, afirma que melhor que encontrar culpados, é encontrar soluções. Para ele, o importante é colocar nas mãos dos produtores de carne as soluções, os caminhos de como resolver, no campo, algumas questões que podem levar criadores e frigoríficos a elevarem a régua de preços no Rio Grande do Sul, acessando os mercados mais exigentes do mundo. Barth Neto inicia com um questionamento: “Mas como é que a gente dá o passo pra frente, em vez de ficar nesse jogo de empurra, que a indústria poderia pagar mais, não tá fazendo o dever de casa, o produtor também entrega um animal, que na sua maioria não atende às exigências do mercado Premium, disposto a pagar mais…Como é que a gente pode mudar esse jogo dentro das fazendas?”

Este é o ponto em que entram os chamados sete pilares da lavoura de carne, conforme o consultor da SIA. Barth Neto afirma que com o trabalho conduzido ao longo dos 15 anos da SIA, ficou claro que, independentemente da região em que se está, é preciso lançar mão dos pilares, que são: “Um Modelo de Negócio Ajustado, Farm Design, Fertilidade do Solo, Plantio Direto, Excelência no Manejo das Pastagens, Gestão de Pessoas e Gestão de Indicadores Técnicos e Financeiros, são os sete pilares. Não é somente manejar bem uma pastagem ou trabalhar com melhoramento genético. Além disso, esses sete fatores envolvidos, quando bem trabalhados dentro da porteira para dentro, fazem com que a gente consiga produzir esse animal precoce, com alto giro, com alta qualidade de carne, uma carcaça pesada e com um bom acabamento que a indústria quer. E o produtor, por sua vez, consegue escolher pra quem vender, porque vai ter um produto diferenciado, e a indústria com esta carne vai conseguir ter mais opções para acessar mercados diferentes”, detalha.

Barth Neto lembra, também, que nesta discussão sobre o preço do boi gaúcho, estão os altos custos de produção e o ingresso da carne commodity do centro do país no Rio Grande do Sul. Para o consultor da SIA, é preciso sair do perde-perde, para entrar em definitivo no ganha-ganha.


AgroEffective | Assessoria de Comunicação do Serviço de Inteligência em Agronegócios (SIA Brasil) | Foto: Armindo Barth Neto/Divulgação | Texto: Ieda Risco/AgroEffective

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