Rio Grande do Sul é o estado da Região Sul com incidência mais alta de câncer de esôfago, conforme dados do Inca
O câncer de esôfago não costuma apresentar sinais no estágio inicial, mas existem indícios que podem servir como alerta de que algo não está bem e, por isso, precisam ser avaliados. O oncologista Gabriel Prolla, da Oncoclínicas RS, afirma que os sintomas mais comuns são disfagia – a dificuldade progressiva de engolir sólidos, pastosos e, por último, líquidos; e odinofagia – que é a dor para deglutir, além da sensação de a comida trancar no esôfago, emagrecimento, refluxo, regurgitamento e azia. Diante deste quadro, a orientação é procurar atendimento médico para investigação.
“A principal maneira de diagnosticar segue sendo a endoscopia digestiva, mas a detecção de esôfago de Barrett permite tratamento, diminuindo a possibilidade de vir a desenvolver o adenocarcinoma”, frisa o oncologista. Se houver necessidade de cirurgia, o principal avanço é a adoção crescente de procedimentos minimamente invasivos com uso da robótica.
“O emprego da quimioterapia e radioterapia, segue sendo utilizado para diminuir o risco de recorrências e facilitar a cirurgia”, informa. “A maior novidade nesta área é a imunoterapia pós-operatória nas situações em que o tumor não desapareceu com radioterapia e quimioterapia”, salienta o oncologista.
Bebidas muito quentes são um risco
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a previsão para 2024 é de 10.990 novos casos dessa doença oncológica no Brasil. Entre os estados da Região Sul, o Rio Grande do Sul lidera com a maior estimativa, somando 1.150 registros. O oncologista informa que os dois tipos mais frequentes são adenocarcinoma, mais comum no esôfago distal e na transição esôfago-estômago, e o carcinoma escamoso, que ocorre mais no esôfago proximal e médio. A faixa etária mais suscetível ao desenvolvimento da neoplasia é entre 60-70 anos, mas em torno de 85% dos pacientes têm entre 50 a 75 anos de idade.
Prolla informa que os principais fatores de risco preveníveis para o carcinoma escamoso são o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Em relação à ingestão de bebidas muito quentes, como chimarrão, o especialista alerta que esse hábito também pode levar ao desenvolvimento da neoplasia.
Já para o adenocarcinoma, a lista inclui também obesidade, refluxo gastroesofágico e esôfago de Barrett, uma condição em que a pessoa sofre danos provocados pelos ácidos do estômago. Além disso, uma dieta pobre em frutas e verduras, rica em gordura animal saturada e carne vermelha favorece o surgimento de qualquer um dos dois tipos de câncer de esôfago. “Por isso, a melhor atitude é adotar uma alimentação saudável, evitar tabaco e bebidas alcoólicas, fazer exercícios e manter um peso adequado”, finaliza.
Sobre a Oncoclínicas&Co
Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.900 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade. Conta com 144 unidades em 40 cidades brasileiras, permitindo acesso de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.
A companhia integra a carteira do IDIVERSA, índice lançado pela B3, destacando empresas comprometidas com diversidade de gênero e raça. Para maiores informações acesse: www.grupooncoclinicas.com.NÃO ESQUEÇA DE DEIXAR SEU COMENTÁRIO
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