Dinheiro ainda é tabu: por que evitamos conversar sobre finanças?

Estudo aponta que o silêncio sobre dinheiro prejudica decisões financeiras, reforça inseguranças e compromete o bem-estar emocional dos brasileiros

Uma pesquisa do Serasa apontou que 69% dos brasileiros evitam falar sobre dinheiro com amigos ou familiares, e 43% admitiram ter gastos com saúde mental influenciados por dificuldades financeiras. Esse dado destaca como os tabus em torno do tema impactam diretamente as decisões do dia a dia e a qualidade de vida emocional.

Para o Treinador Financeiro Léo Marcondes, ex‑atleta profissional de voleibol que superou severas limitações financeiras desde a infância, essa resistência tem raízes profundas na nossa psicologia coletiva. “O dinheiro deixa de ser apenas um recurso e passa a refletir nosso valor pessoal”, afirma Léo, ressaltando que esse vínculo emocional nos atrapalha na hora de lidar com metas, investimentos e até na gestão das contas.

O silêncio sobre dinheiro gera consequências graves: bloqueia a busca por educação financeira, intensifica a ansiedade e facilita o descontrole dos gastos. Léo explica que é essencial entender como as emoções influenciam as decisões relacionadas às finanças. Segundo ele, precisamos enxergar o dinheiro como uma ferramenta neutra e aceitar que todos têm o direito e a necessidade de conversar abertamente sobre o assunto.

A psicologia do consumo é uma área de estudo que analisa como fatores emocionais, comportamentais e sociais influenciam nossas decisões financeiras e hábitos de compra. Ela busca entender os motivos por trás dos gastos impulsivos, das dificuldades em controlar as finanças e do papel das emoções nas escolhas de consumo, ajudando indivíduos e empresas a desenvolverem estratégias para decisões mais conscientes e equilibradas. Conforme Léo, aprender a reconhecer esses gatilhos é essencial: “Quando você consegue identificar o que te leva a gastar por impulso, troca o caos emocional por um plano consciente.”

Ao estimular diálogos francos sobre dinheiro, Léo acredita que as pessoas podem romper o ciclo do silêncio e romper limitações autoimpostas: “Quando falamos abertamente, seja em casa, no trabalho ou no mercado, damos o primeiro passo para a liberdade financeira”. Ele insiste que apenas compreender padrões emocionais nos permite planejar com clareza, evitando endividamentos e promovendo crescimento patrimonial.

O trabalho de Léo Marcondes reforça a importância de entender os aspectos emocionais e comportamentais das decisões financeiras. Sua metodologia, que combina disciplina, técnica e prática constante, já contribuiu para melhorar a relação de milhares de pessoas com o dinheiro. Ele destaca que mais importante do que ganhar muito é administrar com sabedoria o que se tem.

Em um cenário de incertezas econômicas, o autoconhecimento financeiro se torna uma vantagem real, mais sólido que promessas de rendimento milagroso. “Quem domina as próprias emoções e entende o que motiva seus gastos, tem de fato, o controle do seu futuro financeiro”, conclui o Treinador Financeiro.


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