Levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas revela as expectativas de consumo para a principal data comemorativa do ano
A expectativa para a data mais importante do ano para o comércio, é de otimismo, segundo a Federação Varejista do Rio Grande do Sul. O Natal de 2023 promete ser positivo, especialmente por conta de uma redução recente nos indicadores de inadimplência.
A projeção nacional é a data injete aproximadamente R$ 74,6 bilhões na economia. Os dados, coletados em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontam que mais de 132,9 milhões de consumidores devem participar das compras natalinas, tornando o evento um impulsionador do setor varejista em todo o país.
A pesquisa indica que os produtos mais buscados para presentear serão roupas (60%), perfumes/cosméticos (37%), calçados (36%), brinquedos (33%) e acessórios (21%). Além disso, revela que os principais presenteados serão filhos (60%), mães (48%), cônjuges (44%) e irmãos (28%). Surpreendentemente, 64% dos entrevistados planejam comprar presentes para si durante a temporada festiva.
Preocupação com a inadimplência
A inadimplência mostrou uma queda acentuada no mês de outubro de 2023 alcançando 3.1%. Os patamares vinham oscilando de 6% a 8% de janeiro até setembro. Esse fenômeno pode ser um aliado para o Natal.
“A nossa preocupação é que o consumidor esteja livre da incapacidade de adquirir bens ou adquirir mais crédito, ou seja, da inadimplência. Quando vemos discrepâncias nesses indicadores, verificamos que mais CPF e CNPJ estão indo para base, o que diminui a capacidade de compra e provoca a estagnação. Não rodando dinheiro, todos são afetados. Por isso a nossa preocupação está, sim, nesse sentido”, afirmou.
José César da Costa, presidente da CNDL, também alerta sobre a preocupação com a inadimplência, especialmente considerando que 33% dos consumidores que pretendem presentear estão com contas em atraso, dos quais 69% possuem o nome sujo. Uma pesquisa da CNDL revela que 24% gastam mais do que podem, e 9% pretendem deixar de pagar alguma conta para realizar as compras natalinas. Estima-se que 15,2 milhões de consumidores possam ficar inadimplentes devido às despesas com presentes, reforçando a necessidade de priorizar o pagamento das contas.
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