Pediatras reforçam importância da vacinação contra o sarampo

Campanha tem início na segunda-feira (07/10)

A primeira etapa da campanha será de 7 a 25 deste mês, com o Dia D em 19 de outubro. O primeiro alvo da Campanha Nacional contra o Sarampo será crianças de seis meses a cinco anos incompletos. O grupo é considerado o mais suscetível para complicações do sarampo. Dos quatro óbitos registrados este ano, três foram em crianças menores de 1 ano. Nessa faixa etária, 1,8 milhão estão desprotegidas.

– A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) reforça a importância de orientar os pais que levem os filhos para a imunização, uma vez que a vacina é a mais efetiva forma de prevenção. – afirma o diretor da SPRS, Benjamin Roitman.

Em novembro, será a vez de atualizar a carteira de vacinação dos jovens entre 20 a 29 anos. Isso porque o Brasil voltou a registrar casos da doença e perdeu o Certificado de Eliminação do Sarampo, concedido ao país em 2016 pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais quatro casos de sarampo no Rio Grande do Sul. Com isso, o estado chega a 13 pacientes diagnosticados com a doença neste ano.

Para garantir doses suficientes, o Ministério da Saúde anunciou a compra extra de 47 milhões de unidades da tríplice viral – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Com isso, 60 milhões de doses serão distribuídas pelo governo federal neste ano. Para 2020, a previsão é enviar aos estados e municípios mais 65 milhões de vacinas deste tipo.

Sintomas:

Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, através do número 150.

Fique atento:

– Em 2019, por tempo indeterminado, o Ministério da Saúde determinou a chamada dose zero – fora da rotina – para crianças entre seis meses e menos de um ano. O intervalo mínimo entre a dose zero e a 1ª dose (aos 12 meses) deve ser de 30 dias;

– Cinco anos a nove anos não vacinadas anteriormente: Vacina Tríplice Viral – duas doses com intervalo de um mês entre as doses;

– 10 a 29 anos – Vacina Tríplice Viral – duas doses;

– 30 a 49 anos – Vacina Tríplice Viral – uma dose;

– Profissionais da saúde, independentemente da idade – Vacina Tríplice Viral – duas doses.


Redação: Marcelo Matusiak
Coordenação: Marcelo Matusiak

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