Inflação e custo de vida ainda preocupam a maior parte da população
Ao final do terceiro trimestre deste ano, a população do Sul do Brasil voltou a encarar a realidade do país e as perspectivas de melhoria na vida pessoal com mais confiança. De acordo com a última Pesquisa RADAR FEBRABAN, realizada entre os dias 21 a 26 de setembro, 77% da população no Sul está satisfeita com a vida que leva. O resultado representa evolução de cinco pontos percentuais sobre o levantamento anterior, realizado em junho, quando esse índice de satisfação alcançava 72%.
A percepção de que a vida pessoal e familiar melhorou este ano em relação a 2024 também avançou: era de apenas 31% em junho e agora chega a 41% (aumento de dez pontos percentuais).
A inflação e o custo de vida são ainda os maiores fatores de preocupação no cenário econômico para os moradores da região Sul, apesar de a pesquisa também detectar uma perspectiva mais otimista nesse quesito: em setembro, 84% avaliaram que os preços “aumentaram muito ou aumentaram nos últimos seis meses”. Em junho, esse percentual era de 85%, um ponto percentual a mais.
“Nesse terceiro trimestre do ano, para além das tensões econômicas internas, os brasileiros precisaram lidar com uma nova pressão externa: as tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros impostas pelos Estados Unidos, o chamado “tarifaço”. Nesse contexto, um misto de cautela e otimismo perpassa as avaliações sobre o país e a economia”, aponta Marcela Montenegro, diretora técnica do IPESPE.
Aplicação e pix parcelado
A pesquisa mostra ainda que a expectativa de mais acesso a crédito passou de 26% a 28%, crescimento de dois pontos percentuais. O resultado é ligeiramente superior ao índice dos que acreditam que essa oferta continuará igual (27% agora, recuo de três pontos percentuais em relação aos 30% verificados no levantamento anterior.) Entre os que pensam que o crédito vai diminuir, o índice atinge 40%, redução de um ponto percentual em relação ao resultado de junho (41%).
Cresceu entre a população do Sul a vontade de aplicar em outros investimentos bancários que não sejam a poupança, enquanto o sonho de comprar uma casa diminuiu. Investimentos diversos (32%), imóvel (24%) e a aplicação na poupança (17%) seguem como as principais opções dos entrevistados para investir o saldo do orçamento. Em junho, a posição dessas alternativas na pesquisa era a mesma (respectivamente, 29%, 28% e 21%).
A pesquisa também verificou a conscientização e aprovação de serviços incorporados pelo sistema financeiro, como o PIX parcelado, que já é conhecido por 78% da população do Sul.
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