Por que faz mal roer unhas e quais os riscos associados

  • 14 de setembro de 2023
  • Sol FM

Se você está tendo dificuldades para parar de roer as unhas, um dermatologista e um psicólogo ou psiquiatra podem ajudá-lo a desenvolver estratégias personalizadas para lidar com o hábito

Em momentos de tensão, estresse ou nervosismo, o ato de roer unhas é um dos mais comuns entre a população, seja homem ou mulher; adolescente ou adulto. As consequências incluem unhas fracas, danificadas e deformadas, além do aumento do risco de infecções bacterianas e fúngicas.

 “O ato de roer unhas pode causar infecções e inflamações prejudicando o crescimento saudável da placa ungueal, a parte de nosso corpo responsável pela produção da unha”, explica a médica dermatologista associada da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Michele Lise.

 A hidratação é outro aspecto a ser seguido, independente da época do ano. As unhas e cutículas ficam mais saudáveis quando hidratadas e, por isso, a dica é usar e abusar de cremes durante o dia. Uma unha ressecada, quebradiça e com pedacinhos de pele soltos ao redor dela serve de gatilho para o hábito de roê-las ou arrancar a pele com os dentes.

Ficar pelo menos um dia da semana sem esmaltes antes de pintar a unha novamente pode também ajudar no cuidado com essa parte do corpo. Nesse período é indicado usar cremes para hidratação.

 “Evite remover toda a cutícula, pois ela protege a matriz ungueal que é a parte do corpo responsável pela produção da unha. A inflamação neste local pode deformá-las”, finaliza a médica.

 Dicas para parar de roer as unhas

· Praticar hábitos saudáveis, como exercícios físicos e alimentação equilibrada, para reduzir a ansiedade e o estresse;

· Identificar os gatilhos emocionais que levam ao hábito de roer unhas e desenvolver estratégias para lidar com eles, como meditação, exercícios de respiração ou terapia cognitivo-comportamental;

· Manter as unhas bem cortadas, evitam ponta que servem de tentação para quem tem o hábito;

· Unhas bem feitas e pintadas servem de estímulo para querer mantê-las bonitas.

Além destas mudanças básicas que você pode tentar no dia a dia, o médico dermatologista pode te ajudar indicando suplementos que diminuam a vontade de roê-las e pode trabalhar, junto com um psicólogo ou psiquiatra, para combater os fatores emocionais que favorecem esse hábito.


PlayPress | SBD-RS – Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS | Redação e coordenação: Marcelo Matusiak | Correção: Valéria Rossato | Foto: Freepik

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