Prazo até dezembro: empresas podem usar o Imposto de Renda para gerar impacto social real para a sociedade

A destinação de recursos dedutíveis dos impostos é estratégico para fortalecer a marca, ampliar o relacionamento com diferentes públicos e gerar impacto social

O Imposto de Renda das empresas pode impactar positivamente a sociedade. A destinação de recursos dedutíveis dos impostos é estratégico para fortalecer a marca, ampliar o relacionamento com diferentes públicos e gerar impacto social. As empresas têm o prazo de até dezembro para investirem em Investimento Social Privado e impactar a sociedade.

Após a pandemia, o tema da sustentabilidade deixou de ser tendência e entrou na pauta definitivamente. Sob sigla ESG em que considera os aspectos ambientais, sociais e governança na tomada de decisão, processos e indicadores de resultados impactando inclusive os bônus dos executivos, com a COP 30, em Belém, no Pará, virou destaque da vez.

As empresas têm investido em melhorar seus produtos, serviços, processos e relações assegurando mais transparência, gestão e redução de impacto ambiental, contudo, as questões sociais, principalmente no que tange a relação com a comunidade segue como grande desafio, pois, requerem atuação estratégica, diálogo e iniciativas que gerem impacto, experiências e fortaleçam as políticas públicas e qualidade de vida das comunidades.

O orçamento direto nem sempre é tão volumoso, daí a oportunidade de usar parte dos impostos para desenvolver as comunidades de entorno das empresas e estreitar os vínculos e relacionamento com a população.

As empresas podem destinar 4% do Imposto de Renda para projetos culturais que gerem acesso à população às exposições, teatro, shows entre outros, 2% do Imposto de Renda pode ser destinado aos projetos esportivos, 1% para projetos sociais via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 1% para o Fundo do Idosos, existem outras oportunidades ainda.

É uma excelente oportunidade pois em geral o volume de impostos destinados para os projetos é maior que a verba de investimento social, contudo, muitas empresas não sabem do mecanismo legal.

Nesse sentido, a Aflora Cultural desenvolve projetos sob medida para as empresas integrando a cultura, sustentabilidade, estratégia e políticas públicas. Um exemplo é o projeto Bela Idade que tem o propósito de beneficiar 100 mulheres acima de 60 anos, a ação traz oficinas de protagonismo sênior, aulas de audiovisual e oratória para que possam tornar-se influenciadoras digitais. É uma lógica de formação e desenvolvimento para esta indústria criativa e também de comunicação. As atividades de produção de fotos e vídeos são ministradas com um olhar de produção e desenvolvimento de habilidades.

Outra iniciativa que também está apta para ser incentivada é a exposição Tesouros da Terra que aborda sobre segurança alimentar, biotecnologia e carreira. Conectada aos ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável empresas que atuam no setor do agronegócios, biotecnologia e comércio de alimentos podem dialogar com os jovens em uma exposição interativa e imersiva que apresenta os desafios e formações necessárias para que até 2050 juntos possamos ampliar em 60% a produção de alimentos para sustentar quase 9.7 bilhões de habitantes do mundo.

Já a Yabá Consultoria, realiza a curadoria de projetos nas diferentes Leis de Incentivo e assegura as diretrizes de Compliance, processos operacionais para as empresas realizarem de forma estruturada e segura a destinação de impostos, a consultoria cria ponte entre empreendedores sociais e as empresas com potencial de destinação de impostos, integrando todo o trabalho e os indicadores às estratégias de ESG.

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