Executivo instaurou sindicância e afastou professora da turma em que ocorreu o fato
A Prefeitura de Taquara, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, informa que desde que tomou conhecimento sobre uma criança de 1 ano e 2 meses ferida com mordidas por um colega de 1 ano e 7 meses dentro de uma escola de educação infantil (Emei) vem prestando suporte às famílias envolvidas e equipe docente. O fato ocorreu na segunda-feira (21), enquanto a professora titular da turma buscava materiais e a professora-auxiliar realizava a troca de fraldas de um outro aluno.
“Assim que fomos informados pela direção, orientamos que a família da criança mordida fosse chamada até a escola”, lembrou a secretária de Educação, Cultura e Esportes, Carla Silveira. A coordenadora da Educação Infantil do Município e a coordenadora da Educação Inclusiva foram até a Emei para prestar acolhimento aos pais da criança mordida, oferecendo suporte de saúde e psicológico através do Centro Especializado em Aprendizagem e Pesquisa (Ceap). Ainda na segunda, a pedido do pai, o aluno foi transferido imediatamente para outra escola, também pertencente à rede municipal.
Nesta terça-feira (22), foi instaurada uma sindicância investigativa para apurar a responsabilidade sobre o ocorrido, com o afastamento da professora titular até que as circunstâncias sejam averiguadas. “A diretora fez uma reunião com os professores, os quais também foram chamados até a Secretaria de Educação”, completou. Segundo relato da professora assistente, a criança não teria chorado, o que dificultou ter percebido o ato a tempo de intervir.
A prefeita Sirlei Silveira, que é professora aposentada, lamentou profundamente o ocorrido e externou solidariedade à família da criança ferida. “É um episódio triste, inaceitável. Diariamente, lutamos para qualificar a educação, e esta situação reforça que ainda temos pontos a melhorar. Pedimos para que a comunidade continue confiando no trabalho realizado pelas Emeis. Tenham a certeza de que não mediremos esforços para oferecer um serviço cada vez melhor. À família da criança ferida, deixo o nosso respeito e solidariedade. Coloco o gabinete à disposição para o que for preciso.”
Os nomes das Emeis e das crianças não serão divulgados a fim de proteger a comunidade escolar e as identidades dos menores.
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