Nesta terça-feira, (03/12), o Escritório de Transição do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, reuniu-se com representantes de entidades da área da saúde. O encontro ocorreu na agência central da Caixa Econômica Federal, localizada na Praça da Alfândega, onde a equipe está operando
Representando a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), estiveram presentes o gerente geral, Ronald Greco, e o consultor Miguelito Medeiros. Também participaram o presidente do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA), Henri Siegert Chazan; o vice-presidente do SINDIHOSPA, Daniel Giaccheri; e Oswaldo Balparda, diretor-geral do Hospital São Lucas da PUCRS. A condução da reunião ficou a cargo da vice-prefeita eleita, Betina Worm.
Durante o encontro, o Escritório de Transição buscou compreender o panorama das necessidades do setor da saúde e as percepções sobre a gestão do prefeito Sebastião Melo durante o período 2021-2024.
As instituições destacaram como aspectos positivos a abertura ao diálogo e o acesso ao prefeito e sua equipe para discussões relevantes; as decisões embasadas em dados, evidenciando o uso de informações concretas para determinações; e a postura receptiva a inovações.
Em contrapartida, também foram apontados desafios que precisam ser enfrentados nos próximos anos. Entre eles, a necessidade de reorganizar o fluxo de pacientes de alta complexidade e daqueles encaminhados do interior, priorizando casos e evitando deslocamentos desnecessários para a capital; a reestruturação das Unidades de Pronto Atendimento, uma vez que hospitais especializados têm assumido funções que deveriam ser desempenhadas pelas UPAs, gerando desequilíbrios; a melhoraria da alocação de recursos e pacientes; avanços na regulação da carteira de beneficiários do IPE Saúde, uma demanda antiga; e a revisão do Programa AssistirRS, principalmente a respeito da destinação de recursos e sua repercussão nos serviços municipais de saúde.
Outras demandas essenciais levantadas no encontro foram a manutenção do Hospital de Pronto Socorro da capital gaúcha, o enfrentamento da superlotação nas emergências e a reavaliação do subfinanciamento da tabela do SUS. Também foi reforçada a necessidade de decisões políticas mais assertivas para resolver obstáculos constantes de saúde pública.
O Escritório de Transição continuará promovendo reuniões ao longo da semana, incluindo grupos de inovação, tecnologia e economia, para garantir um planejamento consistente para a próxima gestão.
A Associação Médica do Rio Grande do Sul reafirma seu compromisso em colaborar ativamente com a construção de estratégias para o segmento da saúde, contribuindo para o crescimento de Porto Alegre.
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