Especialistas recomendam atenção redobrada com a saúde da pele em função da poluição gerada pelos incêndios
Nas últimas semanas, o Rio Grande do Sul tem sentido os impactos da fumaça proveniente das queimadas na região sul da Amazônia e de outras partes do Brasil. A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção Rio Grande do Sul (SBD-RS) alerta que a exposição prolongada à poluição pode agravar problemas dermatológicos, como irritações, ressecamento, alergias e até acelerar o envelhecimento da pele.
A fumaça contém partículas tóxicas que podem obstruir os poros, prejudicando a barreira protetora da pele e aumentando sua vulnerabilidade a infecções.
“Manter a barreira cutânea saudável é essencial para minimizar os danos da poluição. Recomendamos a limpeza diária da pele com sabonete adequado, o uso de antioxidantes e a aplicação de protetor solar, que também protege contra os efeitos dos poluentes”, destaca a dermatologista e diretora da SBD-RS, Juliana Boza
Além disso, intensificar a ingestão de água contribui para manter a saúde da pele nessas horas difíceis. Esses cuidados são fundamentais, especialmente diante do cenário atual, onde a fumaça das queimadas se espalhou por diversas partes do estado, afetando a qualidade do ar. Para mais informações e para garantir um diagnóstico adequado, a SBD-RS orienta que, em caso de suspeita de problemas de pele, procure um médico dermatologista. Profissionais habilitados podem ser conferidos no site oficial da entidade: www.sbdrs.org.br.
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