Setor florestal aposta em programas de empregabilidade para atrair profissionais

Iniciativa da Florestar busca preencher vagas abertas e qualificar mão de obra

Com cerca de duas mil oportunidades de trabalho, segundo o Panorama da Indústria Florestal Paulista, o setor florestal pretende reter profissionais qualificados, diante do crescimento dos últimos anos. Para apoiar essa demanda, a Indústria Florestal Paulista (Florestar) aposta em programas de integração profissional e qualificação para atrair novos interessados. Por isso, mantém parceria com duas importantes iniciativas: a adesão ao Pacto pela Inclusão Produtiva e Empregabilidade, em apoio ao Programa Trampolim; e o Programa Acredita no Primeiro Passo.

As ações, propostas pelos governos do Estado de São Paulo e Federal, conectam gratuitamente empresas a candidatos através de plataformas digitais, ampliam a divulgação de vagas, oferecem cursos e orientações de carreira, além de estimular a contratação de profissionais para funções como auxiliares de serviços, motoristas e operadores de máquinas. “Queremos conectar nossos associados a essas iniciativas e fortalecer o vínculo com as políticas públicas de empregabilidade. Esperamos que se sintam parte das soluções e explorem os programas, que possuem potencial para contribuir efetivamente na ampliação da base de mão de obra qualificada no setor”, destaca a diretora da Florestar, Fernanda Abilio.

São Paulo é o Estado que mais emprega na indústria florestal do Brasil, com 163 mil empregos diretos e 877 mil, considerando também os indiretos e o efeito renda. Entre as principais posições demandadas atualmente, estão a de ajudante, auxiliar de produção, operador e mecânico de máquinas, motorista de cargas, técnico e engenheiro florestal. Dados de 2024, sobre a média das empresas de prestação de serviços em silvicultura, mostraram que a rotatividade tem aumentado e o tempo do vínculo empregatício reduzido nos últimos anos. Enquanto em 2019 a ligação com a empresa era de 5,1 anos, passou para 2,1 anos em 2024. Sendo que o chamado “turnover” [taxa de rotatividade de funcionários em uma empresa] pulou de 31,2% para 82,89%.

O cenário revela a tendência nacional das novas gerações, que priorizam modelos de trabalho mais conectados, com flexibilidade, possibilidade de atuação remota e proximidade dos grandes centros urbanos”, explica a diretora da Florestar. Ainda segundo o levantamento, a maior oferta de vagas no setor está nas cidades de Itapetininga, Bauru, Agudos, Americana, Botucatu, Campinas, Itararé, Itatinga, Jacareí, Lençóis Paulista, Limeira, Luiz Antônio, Mogi Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto, São Miguel Arcanjo, São Simão e Suzano.

O Estado é um dos líderes em plantios florestais comerciais no Brasil, com 1,3 milhão de hectares, principalmente de eucalipto e pinus. Essa base abastece uma cadeia diversificada, como celulose, papel, painéis, móveis, resinas, energia. E também uma ampla rede de serviços em silvicultura, colheita e transporte. Os produtos estão no dia a dia, desde embalagens e móveis até biocombustíveis e tecidos. O setor gera emprego e renda em mais de 500 municípios, impulsionando economias locais.

Sobre a Florestar
A Indústria Florestal Paulista (Florestar) promove o desenvolvimento sustentável do setor no Estado de São Paulo. Atua para fortalecer a competitividade dos associados, transformando suas demandas em soluções. Com foco estratégico, alia crescimento produtivo à preservação ambiental e ao cuidado com toda a cadeia florestal. Ela tem se organizado para participar da COP 30, evento da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizado em novembro em Belém (PA), e colocará a Amazônia no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas. Entre os temas em destaque, estão a preservação ambiental e a transição energética.


Oficina das Palavras – Comunicação para Negócios | Fotos: Florestar

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