O período de altas temperaturas acende o sinal de alerta e a recomendação é ter o cuidado permanente com bebês, crianças e adolescentes
Incidentes podem ocorrer em questão de segundos, portanto, é fundamental que as crianças sejam supervisionadas constantemente enquanto estiverem na água. A médica pediatra Luciana Barcellos, responsável técnica da UTI de Trauma Pediátrico do Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre, reforça a importância de nunca deixar crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Sempre um adulto deve estar supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo.
“Toda a criança deve ser orientada a nadar apenas com supervisão de um adulto. O equipamento adequado para evitar afogamentos em crianças é o colete salva- vidas. Boias infláveis não são seguras. As crianças devem aprender a nadar em escolas de natação especializadas. Pais devem aprender a nadar antes de expor seus filhos a piscinas, mar ou lagoas”, salienta.
A questão comportamental é um fator importante, especialmente quando envolvem crianças um pouco maiores ou adolescentes. É papel dos pais instruí-los a não superestimar suas capacidades, e a respeitar placas de aviso de perigo em praias e piscinas dando sempre preferência aos locais com guarda- vidas.
“Deve-se ensinar as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar”, completa a médica.
Ambiente doméstico
O ambiente doméstico também oferece perigo de afogamento principalmente a bebês e crianças pequenas que podem se afogar em recipientes com até 5 cm de profundidade. Quando se trata de bebê a dica é esvaziar baldes, bacias , banheiras e manter privadas fechadas. Piscinas devem ser cercadas evitando livre acesso.
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