Aspartame causa câncer? Entenda a decisão da OMS em lançar um alerta sobre o consumo do adoçante e como evitar o risco

Aspartame causa câncer? Entenda a decisão da OMS em lançar um alerta sobre o consumo do adoçante e como evitar o risco

Especialistas pedem cautela com a nova medida da Organização. Alimentação saudável e prática de exercícios continuam sendo as melhores formas de evitar a doença

 Provavelmente não. A polêmica que está mexendo com a internet não é motivo para  pânico, apontam especialistas. O adoçante artificial, muito usado em refrigerantes, foi  classificado como “possivelmente cancerígeno” pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), um braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).⁠

O aspartame está presente em mais de 5.000 produtos, incluindo pastilhas para tosse e creme dental. ⁠O adoçante está no terceiro de quatro níveis de risco. O primeiro é para produtos considerados “definitivamente cancerígenos” e comprovados com robustez por pesquisas científicas, como o tabaco e a luz solar. O segundo é para agentes com riscos “prováveis” de câncer. Quem está no terceiro nível se encaixa em “possíveis carcinógenos”, mas com evidências limitadas sobre o potencial de causar câncer.

 “Precisamos de cautela na hora de analisar a situação. A OMS não é uma agência de alimentos. O que ela faz é emitir alertas, o que é importante para que outras instituições façam novas pesquisas e análises do assunto. Para se ter uma ideia, há uma recomendação, por exemplo, no mesmo nível do adoçante, para as radiações eletromagnéticas emitidas pelos telefones celulares”, comenta Alexandre Jácome, oncologista do Grupo Oncoclínicas.

 Segundo o especialista, muito além da redução do aspartame na dieta, para prevenir o câncer é mais importante manter hábitos saudáveis como um todo, com a prática de exercícios físicos regulares e alimentação saudável, com ingestão de frutas, cereais, legumes, entre outros, além de muitas fibras. “Controlar o peso é importante, pois a obesidade também pode ser um fator de risco para alguns tipos de tumores e o adoçante vem muito nessa linha (também é fundamental para os diabéticos). Mas é possível manter o peso com a mudança na alimentação como um todo, além de ser mais saudável, claro”, explica.

 O estudo

 A publicação também conta com o parecer da JECFA (Comitê Misto da FAO e OMS de Peritos em Aditivos Alimentares), que, além de concluir que “não há evidências convincentes de que o aspartame tenha efeitos adversos após a ingestão”, afirmou que não há razão para alterar a recomendação máxima diária, de 40 mg/kg.

 Já a FDA (Food and Drug Administration) tem como indicação a ingestão máxima de 50mg/kg. “Uma pessoa de 60kg, por exemplo, precisaria ingerir mais de 70 pacotes de 8g de aspartame para ter algum risco. É um cenário bem irreal”, continua o especialista.

 O adoçante está presente não só em bebidas gaseificadas, mas também em sucos prontos líquidos e em pó, chás industrializados, preparos prontos para café e cappuccino, iogurte, gelatinas, pães e chicletes, entre outros. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável por regular o consumo do produto e deve avaliar as novas instruções da OMS.

 O estudo foi feito por um grupo de trabalho da IARC composto por 25 especialistas independentes de 12 países.

 Sobre o Grupo Oncoclínicas

A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 133 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

 Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos no acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 500 mil procedimentos no último ano (2022). É parceira exclusiva na América Latina do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MEDSIR, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

Para obter mais informações, visite http://www.grupooncoclinicas.com


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